Olá, leitor! Todos nós já sabemos que as listas de indicados ao Oscar estão cheias de adaptações de nossos livros. E que, nossas editoras nacionais tem investido, como novo, no lançamento das mesmas em nosso país. Muitas vezes, notamos o cartaz do filme, como capa do livro.
Como vimos em nossa última postagem, das 9 indicadas ao Oscar 2012, são 6 adaptações literárias. Cinco dos filmes adaptados, já têm uma edição aqui no Brasil. Algumas já tinham sidos lançadas, outras pegaram carona a premiação e correram para o lançamento. Sendo assim, o ENF, traz para você leitor, uma parte das adaptações que vieram de livros.
O filme, Tão Forte e tão Perto, dirigido por Stephen Daldry,com Thomas Horn (na foto), com Tom Hanks.
Livro: De autoria de Jonathan Safran Foer, um dos grandes escritores de língua inglesa revelados no século 21, Extremamente Alto e Incrivelmente Perto (2006, tradução de Daniel Galera, 392 páginas) é dos melhores romances publicados sobre o trauma do 11 de Setembro. Oskar, menino de nove anos e inteligência precoce, perambula por Nova York tentando encontrar a fechadura para uma chave misteriosa encontrada no bolso de um dos ternos de seu pai, morto no ataque às Torres Gêmeas. No caminho, retoma o contato com o avô, um homem calado, também ele carregando um trauma, o do bombardeio de Dresden, na II Guerra.
O filme concorre em 2 indicações.
O filme, Histórias Cruzadas, dirigido por Tate Taylor, com Emma Stone e Viola Davis.
Livro: A Resposta, de Kathryn Stockett, lançado pela Bertrand Brasil em janeiro de 2012 (Tradução de Caroline Chang, 574 páginas). Escrito em uma prosa cativante capaz de agarrar o leitor pela mão e levá-lo por entre suas páginas (ritmo preservado na tradução em português), o romance reconstitui as relações domésticas entre donas de casa e suas empregadas negras no Mississipi de 1962, época em que vigoram leis racistas de segregação.
O filme concorre em 4 indicações.
O filme, Os Descendentes, dirigido por Alexander Payne, com George Clooney.
Livro: Romance de estreia da americana Kaui Hart Hemmings, foi lançado no Brasil pela Alfaguara em 2011 (tradução de Cássio Arantes Leite, 304 páginas). A história do protagonista, Matthew King, é um pouco a da própria autora, nascida em Honolulu e criada em uma família capaz de traçar sua ascendência até a aristocracia nativa das ilhas, por um lado, e os primeiros missionários protestantes a aportar no arquipélago, em meados do século 19, por outro. Como o filme, o romance se concentra no legado das relações familiares de King, que precisa admitir que não conhecia tão bem a própria família quanto pensava.
O filme concorre com 5 indicações.
O filme, O Homem que mudou o Jogo, dirigido por Bennett Miller, com Brad Pitt.
Livro: Não é uma ficção, como os demais concorrentes, mas um livro-reportagem: Moneyball: The Art of Winning an Unfair Game, do jornalista especializado em economia Michael Lewis. A obra conta a história do executivo Billy Beane, que aplicou métodos inovadores à frente dos Athletics, pequena equipe de beisebol de Oakland, na Califórnia. O livro ainda não tem edição no Brasil.
O filme concorre com 6 indicações.
O filme, Cavalo de Guerra, dirigido por Steven Spielberg. com Jeremy Irvine.
Livro: Obra infanto-juvenil do poeta e dramaturgo inglês Michael Morpurgo. Foi lançado no Brasil pela WMF Martins Fontes, em 2011 (tradução de Rodrigo Neves, 184 páginas), e reimpresso este ano com imagem do cartaz do filme na capa — prática chamada de “tie in” no mercado editorial. É narrado do ponto de vista do próprio cavalo protagonista, Joey, que testemunha os horrores da I Guerra e reflete sobre a saudade de seu primeiro dono, o jovem Albert.
O filme concorre com 6 indicações.
O filme, A Invenção de Hugo Cabret, dirigido por Martin Scorsese, com Ben Kingsley e Asa Butterfield ( da foto).
Livro: Baseado na obra infanto-juvenil de mesmo nome, escrita por Brian Selznick e lançada aqui no Brasil em 2007 pela editora SM (tradução de Marcos Magno, 533 páginas). O livro alterna narração e ilustrações de página dupla para contar a história do órfão de 12 anos que vive em uma estação de trem na Paris dos anos 1930 e acompanha com maravilhamento algumas das invenções tecnológicas que mais impacto causaram no início do século 20 — a principal delas, o cinema. Sequências inteiras são contadas pelas ilustrações detalhistas, em preto e branco, que criam texturas por meio de hachuras e sobreposições de traços.
O filme concorre em 11 indicações
Créditos: Texto adaptado do site: Zero Hora
E você amigo leitor? Qual é sua aposta? Eu mesmo aposto muito na Invenção de Hugo Cabret. Se você ainda não viu o filme corra a um cinema mais próximo. Ainda é tempo.
Invenção de Hugo Cabret, agora quero o livro e o filme!
11 indicações não é pra qualquer um não!!!
A resposta eu lia uma resenha e achei interessante, o filme é o Histórias cruzadas, também acho que é bom.
Ansiosa pra saber quem vai levar a estatueta!!!
também estou apostando em A Invenção de Hugo Cabret, não li ou assisti o filme mas pelo que ouvi falar é muito bom, não gosto de assistir os filmes sem ler os livros, por isso não li a maioria ainda (: