Era Uma Vez Um Gênio | Crítica
Por: Doug Araújo
Inspirado no livro “The Djinn in the Nightingale’s Eye” (sem tradução no Brasil) da escritora inglesa A. S. Byatt.
Logo de início somos apresentados a uma solitária historiadora que viaja para Turquia, de nome Alithea (Tilda Swinton). Este nome, de origem grega, significa “verdadeiro, a deusa mitológica da verdade”. Ela é a narradora e protagonista deste incrível épico de fantasia, “Era Uma Vez Um Gênio”.
Ao mesmo tempo, em que Alithea fala sobre divindades para um grande público, ela vê essas criaturas mágicas no telão em que vemos imagens de “deuses” modernos como Batman, Superman. Da mesma forma, ela também vê criaturas mágicas na platéia, assim tudo se confunde com o real.
Logo depois, no final de sua viagem, ela vai às compras atrás de souvenirs e encontra uma pequena garrafa. Como num passe de mágica, ela liberta um gênio (Idris Elba) e a partir disso se inicia uma jornada lúdica de descobertas.
Junto a sua curiosidade sobre o passado do gênio vem o seu desejo de se entregar para o desconhecido e viver a sua própria história de amor.
Durante boa parte da produção, o gênio narra a sua história de desventuras sobre o amor e como ele foi parar na garrafa que Alithea o libertou.
Para finalizar, o filme se torna um conto de fadas modernos para adultos que acreditam na fantasia.
Sobre o diretor
George Miller é um diretor com uma filmografia bem diversa tendo como êxitos a quadrilogia Mad Max que são referência no cinema de ação
Ao longo de sua carreira como diretor consta filmes diversos como Babe, O Porquinho Atrapalhado (1998), a animação Happy Feet (2006) e o terrir Feiticeiras de Eastwick (1987).
Ficha Técnica
Three Thousand Years of Longing
Direção: George Miller
Elenco: Tilda Swinton, Idris Elba, Pia Thunderbolt, Berk Ozturk, Anthony Moisset
Roteiro: George Miller, August Gore, A. S. Byatt
Trilha Sonora: Junkie XL
Cinematografia: John Seale
Produção de Design: Roger Ford
Direção de Arte: Nicholas Dare, Sophie Nash
Distribuição: Paris Filmes
Pingback: Um Lugar Bem Longe Daqui | Crítica - Numa Fria