Eduardo e Mônica | Crítica
Dia 6 de janeiro de 2022, chega ao circuito nacional o filme inspirado na canção Eduardo e Mônica da banda Legião Urbana, lançada no disco intitulado Dois, de 1986. Este foi um ano bem pontual para o rock brasileiro.
Dirigido por René Sampaio que também dirigiu “Faroeste Caboclo” (2013), baseado em outra canção composta por Renato Russo, para a banda. Com a chegada de Eduardo e Mônica aos cinemas brasileiros já é possível dizer que foi criado o LUCU “Legião Urbana cinematic universe” (amigo leitor que me perdoe por essa piada infame).
A primeira metade do longa é diversão pura onde as diferenças dos protagonistas são colocadas de uma forma muito engraçada e divertida, a segunda metade onde as diferenças começam a criar barreiras e tudo fica mais complicado para ambos mas como toda boa comédia romântica tudo se resolve com uma palavra amiga e/ou passar do tempo.
Todas as frases que estão na canção aparecem no filme de forma tão natural e orgânica que é possível cantarolar a música no decorrer do filme. E por falar em canção a trilha sonora é um espetáculo à parte e trás uma grande fluidez na trama, por se tratar de um filme inspirado em um música é muito prazeroso e leve todo o filme com as escolhas musicais.
“Eduardo e Mônica” é a prova de que é possível fazer uma comédia romântica com muito coração e originalidade.
Com certeza, uma ótima escolha para as férias.
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Ficha Técnica
Eduardo e Mônica (2022)
Direção: René Sampaio
Elenco: Alice Braga, Gabriel Leone, Otávio Augusto, Victor Lamoglia
Roteiro: Gabriel Bortolini, Jéssica Candal, Michele Frantz, Cláudia Souto e Matheus Souza
Produção: Gabriel Bortolini, Fernando Moraes, Bianca De Felippes, Rene Sampaio
Cinematografia: Gabriel Hadba
Direção de Arte: Tiago Marques
Distribuição: Downtown