CinemaCríticas

Crítica: Paulo, Apóstolo de Cristo

Data de lançamento:  3 de maio de 2018 (1h 48min)
Direção: Andrew Hyatt
Elenco: James Faulkner, Jim Caviezel, Olivier Martinez mais
Gêneros: Histórico, Drama
Nacionalidade: EUA
Título original: Paul, Apostle Of Christ
Distribuidor:  Sony Pictures
Ano de produção: 2018
Tipo de filme:  longa-metragem

Paulo (James Faulkner) era conhecido como um dos perseguidores de cristãos mais cruel de seu tempo. Mas tudo muda quando ele tem um encontro com o próprio Jesus. A partir desse momento, esse jovem se torna um dos apóstolos mais infuentes do cristianismo.

Se você for ao cinema para encontrar a história de Paulo de Tarso (James Faulkner), você terá uma grande surpresa! No longa-metragem dirigido por Andrew Hyatt, ele vai mais além. Aqui, iremos ver a trajetória após a prisão de Paulo, já convertido como cristão e Apóstolo de Cristo. Antes de mais nada, vale fazermos uma análise teológica para que possamos compreender. Paulo, ou antes chamado de Saulo de Tarso foi perseguidor de Cristo, ele era fariseu, perseguia os cristãos no consentimento dos Sacerdotes e Sumo Sacerdotes. Matou vários cristãos sujando sua mão de sangue inocente por uma Roma consumida pelo poder tanto do imperador e dos olhos que não conseguiam ver o verdadeiro Messias, Jesus. Em uma das celebres falas de Cristo em Atos, 9 : 4 : ”  Saulo, Saulo, por que me persegues? “, Paulo se converte e torna um dos grandes apóstolos que leva a palavra de Cristo, o Evangelho as comunidades cristãs que vemos nas Cartas de São Paulo. Paulo não viu Jesus Cristo, ele ouviu a sua voz, Lucas (Jim Caviezel, que já foi Jesus em ” A Paixão de Cristo”) foi um dos seus discípulos e o mesmo evangelista que escreve ouvindo seu mestre, Paulo. Também não conheceu Jesus.

No filme, vemos toda a sua trajetória como conta as sagradas escrituras. Vemos também seus atos de fé, que nunca se perderam por não conhecer Jesus Cristo. Mas que foi seu apóstolo fiel, como aconteceu com Lucas mesmo sem ver nosso Senhor. O filme trás um gesto de humanidade, de muita emoção para até aqueles que não conhecem em si a verdadeira história e também presenciamos como os “Atos dos Apóstolos” foi escrito. Como qualquer cristão católico nem sempre a vida é fácil, nós que devemos todos os dias olhar para a cruz e imitar como Cristo fez não julgando quem era quem, mas por amor.

Convido todos para ver um filme digno da realidade que todo cristão deveria carregar em si. Filme apresentado antes de chegar ao cinema da 56ª Assembléia da CNBB realizada este ano.

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.