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Crítica: O Espetacular Homem- Aranha 2: A Ameaça de Electro

O-Espetacular-Homem-Aranha-2-poster-17jan2014-02Sempre fui fã da saga do aranha tanto nos HQs, desenhos e agora nos cinemas. Desde a primeira versão em Homem-Aranha (Spider Man) protagonizado pelo ator Tobey Maguire  como o inesquecível Peter Parker calculava cada dimensão da adaptação dos cinemas. Lembro que em Spider Man 2, a lotação nos cinemas, pessoas no chão  para acompanhar essa aventura aracnídea. Em 2012, o aranha mudou totalmente, depois do cancelamento de Maguire e uma mudança drástica do enredo, fomos pegos para a nova fase em The Amazing Spider Man (O Espetacular Homem-Aranha) agora como Peter Parker nas mãos de Andrew Garfield, ator de 30 anos que em pouco tempo ganhou uma dimensão enorme após o primeiro filme dessa nova franquia ao lado da atriz Emma Stone (Gwen Stacy) atual namorada do ator.

Acompanhei alguns trabalhos de Garfield no cinema e algumas participações em séries de TV como House, na terceira temporada, ganhando destaque merecido no primeiro filme da nova franquia em 2012. E não poderia ter sido melhor, o ator pode até ser mais velho, mas sua aparência e seu ar jovem deram toda a realidade para o personagem de Peter Parker. No primeiro filme acompanhamos o amadurecimento e a perda corroída do Capitão Stacy, pai de Gwen. O grande vilão, o Dr. Curt Conoors (Lagarto), interpretado pelo ator Dylan Baker causou grande estrago na cidade de Nova York e novamente como destaquei mais uma morte.

Em O Espetacular Homem- Aranha 2: A Ameaça de Electro, Peter Parker (Andrew Garfield) atormentado pelas palavras do Sargento Stacy, Parker não deixa de imaginar os prejuízos e risco à vida de sua namorada Gwen e tenta afastá-la de sua terrível realidade. O roteiro ficou nas mãos de Kurtzman, Orci e Pinkner dirigido por Mark Webb alvo de satisfação do criador Sam Raimi, em uma franquia rendendo nada mais do que nada menos um orçamento de US$ 200 milhões. Muitos críticos discutem se o segundo filme compensou pelo que foi gasto. Eu mesmo digo que por audiovisual e efeitos tudo valeu muito à pena. Os primeiros minutos do cabeça de teia dentro dos edifícios de Nova York é bastante visível o conteúdo e o cuidado pelas câmeras em suas vastas piruetas. A vestimenta ficou muito melhor do que o filme anterior deixando um efeito digno para um filme de grande porte.

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O que com certeza me fez aplaudir o segundo filme, foi a forma irreverente do personagem tratando os habitantes de Nova York, suas conversas, conselhos e sem contar com suas cortadas muito engraçadas. Este ponto chave do que logo voltei ao desenho, por aqui foi tudo planejado e vemos o ator mais aberto, diálogos soltos e certeiros. O 3D pode ter contribuído nos efeitos contra os bandidos e momentos de muito choque.  O grande vilão Electro e personagem Max Dilon são vividos pelo ator James Foxx, o que por ora revivi o personagem bobão até o momento crucial quando cai dentro do tanque e dali se transforma. Outro personagem que deu as caras finalmente foi Harry Osborn (Dane DeHann), como os fãs sabem doente com a mesma doença do pai que está à beira da morte. Detalhe que este Harry é totalmente diferente do outro da franquia passada. Falamos de um personagem jovem e para quem segue sabe o que ali vai se formar: O sexteto sinistro. O personagem é melhor amigo de Peter Parker e neste ponto que o filme assume sua forma com todo o segredo envolvendo seu pai Richard Parker. Peter é atormentado até encontrar a verdade e o que Norman Osborn queria para seu poder. Se você ainda sentiu saudades do duende macabro. Assista!

DUENDE

FOTOS

Philip, mas houve erros? Retirando a trilha sonora que deu muito certo por Hans Zimmer, algumas continuações falharam. Como nas partes que Electro e o nosso aracnídeo estão em ação,a população de Nova York fica observando, sem contar que nosso herói precisa se jogar para salvar aqueles que ali estão. Pareceu-me sem nexo, é o primeiro filme que a platéia assiste o bandido. (irônico,não?)

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Enfim, o segundo filme é com certeza um dos maiores em se tratando de efeitos visuais, isso não nego! Os personagens secundários como a tia May, formam momentos especiais e cruciais para a continuação. Não gostei da saída de uma das personagens próximas. Novamente nosso herói sofre com mais um luto, até que nos momentos finais, somos pegos de surpresa para a sua seqüência e a formação  do que iremos encontrar. Lembram, do Rino??? Sim, ele voltou.

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Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

2 comentários sobre “Crítica: O Espetacular Homem- Aranha 2: A Ameaça de Electro

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