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Crítica “Me Chame pelo Seu Nome”

Me Chame pelo Seu Nome Call Me by Your Name Luca Guadagnino James Ivory Timothée Chalamet Armie Hammer Michael Stuhlbarg Amira Casar Esther GarrelMe Chame pelo Seu Nome (Call Me by Your Name, 2017)
Duração: 2h 12min
Diretor: Luca Guadagnino
Roteiristas : James Ivory
Elenco: Timothée Chalamet, Armie Hammer, Michael Stuhlbarg, Amira Casar, Esther Garrel
Trilha Sonora: Marco Armenise
Direção de fotografia: Sayombhu Mukdeepron
Edição: Walter Fasano
O sensível e único filho da família americana com ascendência italiana e francesa Perlman, Elio (Timothée Chalamet), está enfrentando outro verão preguiçoso na casa de seus pais na bela e lânguida paisagem italiana. Mas tudo muda quando Oliver (Armie Hammer), um acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai, chega.

Me Chame Pelo Seu Nome é um pequeno tratado das relações humanas acerca do primeiro amor. Rompantes de desejo e sexualidade também estão presentes na obra do diretor Luca Guadagnino. Baseado no romance de André Aciman acompanhamos Elio Perlman (Timothée Chalamet), um precoce adolescente ítalo-americano de 17 anos que passa seus dias na villa do século XVII da família em algum lugar do norte da Itália.Transcrevendo e tocando música clássica, lendo e flertando com sua amiga Marzia (Esther Garrel) Elio goza de uma relação estreita com o pai (Michael Stuhlbarg), um eminente professor especializado em cultura greco-romana, e sua mãe Annella (Amira Casar), que o favorece com literatura de alta cultura em um cenário que transborda como delícias naturais.

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Enquanto a sofisticação de Perlman e os dons intelectuais sugerem que ele já é um adulto de pleno direito, ao longo do filme percebemos que continua mantendo uma áurea inocente no que diz respeito às questões do coração. Um dia, Oliver (Armie Hammer), um encantador acadêmico americano que trabalha no seu doutorado, chega como estagiário de verão anual, encarregado de ajudar o pai de Elio. Em meio ao esplendor ensolarado do cenário, Elio e Oliver descobrem a beleza embriagadora do desejo despertar, ao longo de algumas semanas, o que alterará suas vidas para sempre.

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O filme explora o silencio e o gestual de seus personagens como elemento narrativo, mesmo que de forma longa e por vez cansativa, a obra nos mostra o cotidiano de seus personagens e o crescente romance entre Elio e Oliver. Os diálogos são bem elaborados, mas o destaque fica para o monologo belíssimo do pai, interpretado por Michael Stuhlbarg, para com seu filho Elio. A fotografia é belíssima e Guadagnino explora de forma harmoniosa os planos abertos. Outro destaque é o designer de produção que a sou incorporar não só os elementos mais os maneirismos da década de 80.

Me Chame Pelo Seu Nome é o filme que lhe cativa desta dos créditos de abertura até os créditos finais.

Veja aqui o trailer:

4 comentários sobre “Crítica “Me Chame pelo Seu Nome”

  • Fiquei com vontade de ver esse filme, pois Elio precisará de muita coragem para assumir o que sente, ele tem que buscar sua felicidade, independente do que as pessoas irão pensar!!

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    • Olá Karina! Você ficou com vontade de ver o esse filme e eu agora fiquei com vontade de revelo. Bom com ainda não assistiu o filme não posso lhe revelar muito da história, mas concordo com você é preciso muito coragem para assumir aquilo se sente e não devemos ter medo de ser feliz. Bons flimes para você. lme para

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  • Eu adoro o diretor Luca Guadagnino, ainda não assisti esse filme mas já vi muitos comentários sobre ele. Acho um assunto importantíssimo de ser trabalhado e os atores foram incríveis , pleo trailer já pude perceber. Por mais filmes como esse.

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  • Só pelas fotos e o próprio trailer que você postou já da pra ver que a fotografia do filme é linda. Sobre a história, deve ser interessante ver o protahonista descobrindo sobre seu próprio desejo, Sobre si mesmo. Por fim, uma bela caminhada de fato.

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