Crítica do Filme “A Morte Te Dá Parabéns!”
“A Morte Te Dá Parabéns” acompanha o último dia na vida de Tree Gelbman (Jessica Rothe), uma universitária, assassinada por um mascarado no dia de seu aniversário. Tentando descobrir o responsável pelo crime, ela volta a esse dia várias vezes e se vê presa em um ciclo entre vida e morte em busca da solução de seu próprio assassinato.
Ficha técnica:
Diretor: Christopher Landon
Roteirista: Scott Lobdell
Elenco: Jessica Rothe, Israel Broussard, Rachel Matthews, Ruby Modine, Charles Aitken, Jason Bayle, Phi Vu
Revitalizando os filmes de assassinos mascarados dos anos 1990, “A morte te dá parabéns” não se leva a sério e, entrega ao espectador suspense e diversão em um filme de terror. Acompanhando um dia na vida de uma universitária, bonita e grosseira, que faz parte do topo da cadeia de popularidade e beleza do campus no qual estuda, a proposta é mesclar filmes como “Feitiço do Tempo” (Groundhog Day, 1993) com “Pânico” (Scream, 1996). Após um dia comum de sua vida, ignorando as pessoas, sendo mal educada e reforçando sua ideia de que a estética permite qualquer atitude, Tree (Jessica Rothe), é assassinada por um desconhecido, usando uma máscara com o rosto de um bebê. Logo após sua morte, a personagem volta a vida na manhã do mesmo dia, tendo assim, a chance de tentar se livrar desse fardo. Como ela sempre acorda no quarto de Carter (Israel Broussard), a cada sequência de retomada da vida, a relação entre os dois vai se estreitando, a medida que o dia transcorre.
O melhor de “A Morte Te Dá Parabéns” é o fato dele não tentar ser uma comédia de paródia ou um terror pautado em sustos. As piadas apenas acontecem e, o suspense também. O fato dele ser feito após vários filmes do gênero, e a facilidade com a qual se prevê o que vai acontecer, não impede o prazer de rir ou se assustar. O olhar flui pela tela, ao entender por meio das dicas dadas de onde devemos esperar o próximo movimento. Os sustos são poucos, mas a tensão gerada pela dúvida de quem é o executor de Tree, mantém o clima proposto, no desenvolvimento do filme.
Visualmente, ele foi feito para ter o ar da felicidade utópica da vida universitária, durante um período de comemorações. As sequencias em lugares escuros não são confusas ou ofuscadas. O diretor usa de cores quentes, saturadas, para destacar alguns pontos de foco – como em uma cena executada em um ambiente escuro – em tons de preto, cinza e marrom, que é finalizada em frente a um vitral colorido. As atitudes tomadas a cada retorno, demonstram a mudança de intenção da protagonista, que em princípio é como Regina George e ao fim está tão doce quanto Andie. As feições mal humoradas de Jessica são substituídas por ironias e sorrisos de alguém que ao perceber que a morte está por perto, opta em viver de maneira intensa e honesta o que resta de vitalidade.
Recomendado pra quem quer se distrair revivendo o cinema de terror de vinte anos atrás, esse filme é a garantia de que essas sensações serão revividas.
Nota 3,5/5
Assista ao trailer:
Ola Yasmine,
Eu nao sou fa de filmes de terror, então não planejo ver esse filme.
Eu cheguei a ver o trailer e eu achei um pouco confuso e tirando a parte de sempre voltar a viver o mesmo dia em que morre pensei no filme do pânico tmb.
Pela sua resenha, mesmo o filme não tendo muitos sustos parece que agradou.
Olá.
A vantagem desse filme, pra vc que não gosta de terror é o escape cômico. As situações são tão divertidas que o que permanece de tensão te deixa curiosa pra saber o final.
Se vc assistir, me conte depois o que achou.
Abraços.
Eu vi o trailer e achei que fosse algo no estilo Todo mundo em pânico.
Não sou muito fã de filmes de terror escrachado.
Mas, achei interessante o dia sempre recomeçar, dando uma oportunidade a personagem de não morrer.
ODIEI essa fantasia com cabeça de criança. Achei bem bizarro.
Parece que o filme tem alguns pontos positivos, mas mesmo assim não fiquei com vontade de assistir.
Bjs
Oi,
Pelo trailer eu tbm pensei isso, mas no fim, ele é menos caricato que o “Todo Mundo em Pânico”. Essa máscara de bebê, realmente é muito, muito estranha mesmo.
Beijos.
Yasmin!
Filmes de terror com uma pitada de comédia, é bom de assistir, porque diverte, mesmo que algumas vezes sejam um tantinho trash..
E mesmo que os autors não sejam conhecidos e não tragam tanta repercussão, creio que é bom assistir para termos uma noção de quem são e como tudo se passa.
Desejo uma semana maravilhosa e florida!
“Para saber uma verdade qualquer a meu respeito, é preciso que eu passe pelo outro.” (Jean-Paul Sartre)
Cheirinhos
Rudy
Exatamente Rudy.
Esse filme é mais uma aventura aterrorizante que um terror puro.
Dá pra dar altas risadas.
Abreijos.