Crítica | Crime Sem Saída
Crime Sem Saída (21 Bridges, 2019)
Direção: Brian Kirk
Roteiro: Adam Mervis e Mattew Michael
Elenco: Chadwick Boseman, Stephan James, Sienna Miller, J. K. Simmons e Taylor Kitsch
Produção: Chadwick Boseman, Logan Coles, Anthony e Joe Russo
Duração: 99 min
Distribuidor: Galeria Distribuidora
Texto escrito por Doug Araújo
Um detetive da polícia de Nova Iorque recebe um complexo desafio no trabalho: ele precisa achar e prender um assassino de policiais que está à solta na cidade. Realizar a prisão do criminoso implicaria em recuperar a honra que ele perdeu durante algumas tarefas mal-executadas nos últimos anos. No entanto, quanto mais ele avança na investigação mais ele percebe que os assassinatos se tratam de uma conspiração assombrosa entre criminosos e membros de sua própria categoria.
O detetive Andre Davis (Chadwick Boseman), filho órfão de um pai policial morto no exercício da profissão, cresceu com a ideia de ser policial. Isso estava em seu DNA e ele se tornou um exímio investigador. Porém no decorrer de sua carreira ele comete alguns erros e ganha fama de “o cara que mata assassinos de policiais”. Assim, a personagem busca sua redenção ao ser convocado para solucionar um caso no qual oito policiais que foram mortos na ilha de Manhattan, em Nova York.
Correndo contra o tempo ele sugere fechar todas as 21 pontes de acesso a ilha (daí o titulo original do filme, 21 Bridges) contando com a ajuda da investigadora da divisão de narcóticos Frankie Burns (Sienna Miller) na perseguição aos criminosos. À partir dessa escolha, a trama se revela cada vez mais complexa.
Apesar de não sair em nada dos clichês de filme policial o longa entrega tudo o que o trailer promete, como boas cenas de perseguições e faz jus ao milionário orçamento. Em varias cenas Boseman faz lembrar Shaft, o famoso investigador do cinema blaxploitation (gênero muito popular na década de 70 focado na população negra como destaque das produções), mas sem a parte lascivamente sexuais.
No pôster de divulgação do filme o nome dos produtores e irmãos Joe e Anthony Russo ganhou um destaque maior que o nome do próprio diretor Brian Kirk (conhecido por dirigir alguns episódios de Game Of Thrones). Isso significa que a intenção é abarcar parte do publico habituado a ação desenfreada dos filmes no universo da Marvel. Nesse quesito o longa metragem não falha.
Ação para agradar a gregos e trioanos, o longa estria dia 12 de dezembro nos circuitos nacionais.
Utilidade publica: o filme não possui cenas pós créditos.