Crítica do Filme “Atômica”
Lorraine Broughton (Charlize Theron), uma espiã do MI6, é enviada a Berlim para investigar o assassinato de um oficial e recuperar uma lista perdida . Nela está contida o nome de um agente duplo, que deve ser descoberto e entregue à agência. David Percival (James McAvoy), chefe da localidade, é seu contato. Assim, a assassina precisará usar suas habilidades nesse confronto para descobrir as verdades e sobrevier.
Ambientando em Berlim, no fim da Guerra Fria – ele se passa nos dez dias que antecedem a queda do muro, fato que, por ser historicamente um período de tensões, intensifica as desconfianças existentes entre os que se relacionam – o novo longa protagonizado por Charlize Theron tem a atmosfera dos jogos de espiões. Com uma trilha sonora que aumenta essa ambientação nos anos 80, composta por músicas pop, de conhecimento mundial, o clima ágil é constante e preciso no desenvolvimento da ação. O diretor, David Leitch (De Volta Ao Jogo, 2014) – também ator, dublê, produtor e coordenador em lutas e acrobacia – está confortabilíssimo a frente do projeto e é impecável ao criar as sequências de confronto nas quais as personagens são inseridas. São cenas vibrantes com um belo impacto visual, que compõem um filme genérico sobre a espionagem na Alemanha dividida pelo Muro de Berlim.
O filme é construído a medida que Lorraine descobre novidades sobre o plano – na verdade, a medida que ela nos narra essas descobertas, já que o que vemos é o relato que ela dá em depoimento ao MI6 e a CIA. Essa informações esparsas, fazem com que desconfiemos de todos os envolvidos. A cada sequência, uma ideia de quem pode ser o real culpado. A concepção de que num combate todos os lados tem algo a esconder envolve toda história e passamos a torcer por aqueles personagens que gostamos, independente dele ser o “bom” ou o “mau”.
Há muita sensualidade, ação e violência em cena. A cada respiração de Theron, um suspiro é provocado na plateia. Como sempre, a atriz nos apresenta uma bela interpretação, ao dar vida mulher fria e calculista, que precisa esconder segredos para sobreviver. Um anti-heroína admirável, que domina o uso das armas, luta, raciocínio rápido, sendo assim esperta, forte e sensual.
Um compilado de ótimas sequências de ação, com uma trilha empolgante que retorna aos receios do não-fim da Guerra Fria, em uma estética que transforma cada passo em um frame de um longo vídeo de músicas dos 80’s. Sem dúvida, um dos melhores títulos de ação lançado no ano de 2017, ao lado de “Baby Driver” de Edgar Whright.
Nota 5/5
Assisti esse filme a uns dias atrás e gostei bastante. O filme te prende e te faz se perguntar a todo momento quem é o agente duplo. E as cenas de ação são o máximo. Fiquei triste com algumas das mortes do filme, mas super feliz com outra, rs.
Demais, né?! Ele mantém o suspense de quem é o culpado muito bem mesmo.
Yasmine!
Tive oportunidade de acompanhar o final da Guerra Fria e a derrubada do muro de Berlim e ver que o filme remete a essa época e traz um enredo de ação e espionagem fabulosos, me deixou com a maior vontade de assistir,
Sem contar que amei os atores e com trilha sonora dos ano 80, época da minha adolescência, nem dá para deixar passar, né?
Valeu a dica.
Desejo um final de semana maravilhoso!!
“O primeiro passo para a cura é saber qual é a doença.” (Provérbio Latino)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE SETEMBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.