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Crítica “A Livraria”

A Livraria (The Bookshop, 2017)
Direção:  Isabel Coixet
Roteiro:  Isabel Coixet, baseado no romance de Penelope Fitzgerald
Elenco:  Emily Mortimer, Bill Nighy, Patricia Clarkson
Trilha Sonora: Alfonso de Vilallonga
Fotografia: Jean-Claude Larrieu
Edição: Bernat Aragonés
Direção de Arte: Marc Pou

 A história gira em torno de uma viúva que decide reconstruir sua vida e, para isso, resolve abrir uma livraria, apesar da oposição da população do vilarejo onde vive, na Inglaterra, em 1950.

 

Em uma clássica cidade do interior da Inglaterra nos anos 50, com muito charme e pouca graça, de repente se vê diante de um projeto audacioso de uma viúva de guerra – abrir uma livraria. Quem diria que uma loja poderia causar tanto desconforto na pequena parte da população privilegiada.  

Florence, viúva há 16 anos, decide colocar seu sonho em prática e escolhe uma antiga casa, patrimônio da cidade, para abrir uma livraria. Mas Sofia, uma socialite, muito influente, se vê desgostosa ao propor um negócio e aquele simples mulher o recusar. Naquela pequena cidade, onde tudo gira em torno das fofocas e das aparências, Florence, encontra apoio numa inusitada amizade com o estranho e distante Edmund e na pequena Christine. 

Numa história que nos lembra o quanto é importante seguir o seus sonhos mas sem se perder da realidade, A Livraria traz uma fotografia muito bonita e uma história talvez bem perto da realidade de sua época. Seu figurino combina com os elementos visuais, o que torna a experiência acolhedora, situando o espectador no ambiente da época retratada.

Um filme agradável àqueles que amam livros e uma boa história sobre interações.

Nota: 3/5

* essa crítica foi escrita pela colaboradora Anna Carolina Perucci

Assista aqui ao trailer:

Yasmine Evaristo

Artista visual, desenhista, eterna estudante. Feita de mau humor, memes e pelos de gatos, ama zumbis, filmes do Tarantino e bacon. Devota da santíssima Trindade Tarkovski-Kubrick-Lynch, sempre é corrompida por qualquer filme trash ou do Nicolas Cage.

2 comentários sobre “Crítica “A Livraria”

  • Inglaterra de 1950 é minha paixão, as roupas são tão incríveis e acho que esse filme retratou tudo fielmente nesse aspecto. Gostei bastante do aprendizado que temos com essa obra, a personagem mesmo sendo praticamente obrigada pela elite a fechar sua livraria não desistiu do seu sonho.

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  • Deve ser interessante ver todos os desafios que Florence deve enfrentar nessa cidade, onde tudo deve seguir um roteiro imposto pelas práticas sociais. Tudo banhado a uma fotografia muito boa por sinal.

    Resposta

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