Diversos

Crítica | A Divisão

A Divisão (Brasil, 2020)

Direção: Vicente Amorim

Elenco: Erom Cordeiro, Silvio Guindane, Natalia Lage, Thelmo Fernandes, Marcos Palmeira, Vanessa Gerbelli, Dalton Vigh, Nill Marcondes, Rafaela Mandelli

Roteiro: Gustavo Bragança

Diretor de Fotografia: Gustavo Hadba

Trilha sonora (compositor): Lucas Marcier

Produção: AfroReggae Audiovisual

Co-produção: DOWNTOWN FILMES, Multishow

Distribuidor brasileiro: DOWNTOWN FILMES, PARIS FILMES

SINOPSE: No fim dos anos 1990 uma onda de sequestros abala o Rio de Janeiro. Um grupo de policiais assume a Divisão de Antissequestro (DAAS) e a missão de desmontar as quadrilhas que transformou o crime em indústria. Nos bastidores das investigações, a disputa de poder opõe de um lado, Mendonça – policial incorruptível porém extremamente violento – e do outro, Santiago, Ramos e Roberta – eficientes porém corruptos. O resultado: em poucos anos, zero ocorrências.

*escrito pelo colaborador Doug Araujo

Dia 23 de janeiro chega aos cinemas a aposta de férias para atrair o público interessado por thriller de ação, dirigido por Vicente Amorim (O Caminho das Nuvens). Assim como aconteceu com Auto da Compadecida  de Guel Arraes, A Divisão foi originalmente pensada como série para depois ser lançada no cinema como longa metragem.

A obra baseada em história real ocorrida no Rio de Janeiro no final da decada de 90. Para retratar essa década optou-se por deixar o filme todo em tom de sépia o que dificulta diferenciar cenários priciplamente noturnos.

Para conter a onda de sequestros a divisão de antisequestros (DAAS) é reestruturada e passa a contar com delegado Mendonça (Silvio Guindane) que além de não ter porte de físico para interpretar um policial, pouco convence em sua atuação. Juliano Santigo (Erom Cordeiro) e Roberta (Natália Lage) conhecidos por alcançar os resultados por meios pouco ortodoxos estão bem pouco convincentes em seus papeis.

A trama gira em torno do rapto de Camila (Hanna Romanazzi) filha de um influente politico carioca Venancio Flores (Dalton Vigh) e Raquel (Vanessa Gerbelli) e toda a DAAS precisa correr contra o tempo e ir a fundo nas investigações para garantir a segurança da garota.

Infelizmente A Divisão é um filme que se perde na narrativa, seja pela longa duração que não consegue prender a atenção, abusa demais nas reviravoltas do roteiro e no clichê de retratar a periferia como um lugar de extrema pobreza e a causa dos problemas do asfalto. Há pouca participação das figuras femininas na condução da história mas tem atuações segura de Marcos Palmeira como o chefe de policia Benicio e uma trilha sonora muito bem conduzida.

Utilidade publica: o filme não possui cnas pós créditos.

Trailer Oficial:

Um comentário sobre “Crítica | A Divisão

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.