A cobra vai fumar: Diga não ao Bullying!
Durante essa semana, um tema me chamou atenção, o Bullying, grande problema entre adolescentes que vem aumentando nesses últimos tempos. Aliás, um crime que nem sabemos que estamos cometendo. Para maiores clarezas venho trazer alguns conceitos, para que você leitor possa reconhecer, analisar que existe essa prática perto do seu nariz, seja seu filho, ou alguém na rua, para que possamos contornar essa situação. Porque isso mata, ofensa mata, ainda mais quando é direcionado a uma criança que não tem meios de se defender. Vejam detalhes:
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.Créditos: Brasil Escola
Miley Cyrus revelou que sofreu bullying* na escola, ou seja, foi perseguida e intimidada por colegas.
As garotas me ridicularizavam de uma forma fora do normal. Elas eram garotas grandes e violentas, capazes de me ferir com a maior facilidade, pois eu era magrinha e baixinha.
Certa vez pensei comigo mesma: “O que elas poderiam fazer comigo? Estava cercada de gente. Eu me levantei, a um passo delas e disse: qual é o problema? O que foi que eu fiz a vocês”?
Como todos os covardes que só são valentes com gente menor do que eles e quando estão em grupo, as meninas recuaram.
Miley continua com suas memórias:
“Certa vez, me prenderam em um armário. Bati na porta até machucar meus pulsos. Ninguém me acudiu. Passei o que pareceu ser uma hora ali dentro, esperando alguém me resgatar, pensando como minha vida tinha ficado tão bagunçada daquele jeito”.
“Meus colegas de classe me diziam: ‘Seu pai fez só uma música de sucesso. Você nunca vai ter sucesso na vida, como ele’.”.
Investigadores da universidade de Warwick descobriram que as crianças que sofrem de violência física ou emocional por parte dos colegas duplicam a eventualidade de vir a ter sintomas psicótico7s na primeira adolescência, quando comparados a crianças que não sofreram essa violência
Contudo, revelam os dados de um vasto estudo, se essa experiência de bullying se prolongar ao longo dos anos, esse risco aumenta para até quatro vezes mais.
Ontem,30/04, exibido no programa Legendários da Rede Record, o jornalista Elcio Coronato, fez um teste nas ruas sobre bullying, assistam o resultado:
Denúncie: Disque 100, você não precisa se identificar.
Agora quero saber: Você leitor já presenciou algum ato de bullying???
Caríssim0 Philip, belíssima matéria. Infelizmente o bullying é um crime, se é que podemos definí-lo dessa forma, ainda muito praticado, e certamente, continuará sendo praticado e absolvido pela grande maioria dos agredidos, exatamente pelo que vc citou, medo de retaliação. Já sou veterano e sempre fui magrinho, na escola era um algo quase constante dos fortões, até que um dia enfiei o pé no saco de um deles, no que ele se curvou para a frente chutei a boca dele, foi sangue para todo o lado, fui suspenso por 3 dias, meus pais me apoiaram, e o bullying comigo acabou. Meu amigo, às vezes a coisa tem que ser olho por olho e dente por dente, porque acredito no seguinte, o bullying jamais vai acabar, este é um mal presente em muitos ambientes, tem que ser combatido em muitas frentes. novamente, excelente matéria. Até outras tantas vezes meu caro, saúde.
Pois é, bullying de uns tempos para cá tem sido um tema tão intenso. É preciso muita atenção, de verdade.
Meu caro… meu post mais recente no Cantinho é justamente sobre este assunto…
Abração!
É uma vrgonha que usa este forma de agressão, mas queremos sempre ser os melhores, nem que seja por cima dos nosso irmãos…
Fique com Deus, menino Philip Rangel.
Um abraço.