Billy Summers, Stephen King | Resenha
Billy Summers é um assassino de aluguel prestes a se aposentar. Seu único modo de aceitar algum trabalho é que a vítima seja uma pessoa ruim. Ele foi chamado para assassinar um homem que o seu julgamento está próximo, mas querem um fim dele antes disso.
Ele também aceita o trabalho, pois o dinheiro proposto é muito maior do que ele já tenha recebido. Portanto, ele inicia a viver um personagem, como ter vizinhos felizes e cativantes, assumiu a profissão de escritor e um suposto agente alugou uma sala para ele escrever seu novo livro, sendo que essa sala será o lugar onde efetuará seu trabalho. No entanto, ele pretende mergulhar nessa profissão e decide escrever sua história.
Mais livro do Stephen King lido e o sentimento é sempre o mesmo: cansado, mas fascinado. A escrita do autor, apesar de ter melhorado bastante, ainda consegue ser arrastada e descrita demais. Porém, nada supera o quão incrível é o modo do autor de contar histórias e prender o leitor do início ao fim.
Billy é um protagonista que no começo começamos a entender, mas logo começamos a desconfiar se realmente aquilo que ele está dizendo é verdade. Suas afirmações e pensamentos são ambíguos e o leitor terá que selecionar e filtrar suas interpretações, mas logo o autor nos responde e ficamos mergulhado tanto na história atual do personagem quanto em sua história que ele pretende contar.
Uma personagem secundária chamada Alice é inserida de um modo tanto aleatório e fica um pouco desconexo do ponto em que a trama estava sendo encaminhada, mas logo se ajeita. No entanto, Alice tem atitudes que nenhuma outra pessoa ficaria tranquila e criando sentimentos ao lado de um assassino.
King tem uma escrita descritiva, isso não é novidade, tal modo narrativo cansa um pouco e percebi que boa parta da trama não precisava estar ali. Se fosse enxugado e retirado algumas situações a dinâmica da história seria muito mais envolvente. Porém, King continua desenvolvendo suas tramas de forma excepcional, misturando ação, drama e até mesmo trazendo referências de outros livros, como O Iluminado.
Para quem é fã do autor pode mergulhar, pois certamente ficará satisfeito com esse thriller. Um personagem ambíguo, pois muitos vão amar ou odiar, personagens secundários importantes para a construção da história e um final que apesar de desconfiar que algo daquilo poderia acontecer, ficamos tocados com tal situação.
Billy Summers é uma história de guerra, amor, sorte e destino, com um herói complexo buscando sua última chance de redenção. Impossível de largar e impossível de esquecer.
Billy Summers é o homem com a arma; um assassino de aluguel e um dos melhores atiradores do mundo. Mas ele tem um critério: só aceita o serviço se o alvo for realmente uma pessoa ruim.
Agora, Billy quer se aposentar, mas antes precisa realizar um último trabalho. Veterano da guerra no Iraque e um mágico quando se trata de desaparecer depois do crime, o hábil assassino tinha tudo planejado. Então, o que poderia dar errado?
Basicamente tudo.
Quando Billy se acomoda em uma cidadezinha do interior, disfarçado como um escritor tentando superar um bloqueio criativo enquanto espera seu alvo ser transferido para julgamento, ele não imagina a trama de traições, perseguições e vingança que o aguarda.
“Ver o mestre do terror se aventurando em um thriller noir apenas prova que King ainda consegue nos chocar e surpreender, depois de todas essas décadas.” ― Esquire
“Stephen King deixa um pouco o terror, que é sua marca registrada, e mergulha em um thriller tenso e obscuro. Assassinatos vis e confusões divertidíssimas. Outro livro imperdível do mestre.” ― Kirkus Reviews