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Bem-Vindos de Novo | Crítica

Bem-Vindos de Novo, é um documentário dirigido e narrado por Marcos Yoshi, diretor, roteirista e diretor de fotografia, onde também atua como videomaker em projetos de teatro e dança.

No  final dos anos 90, Marcos e suas duas irmãs Nathalie e Cintya são deixados no Brasil, ainda crianças com a sua Avò, para que seus pais fossem para China, onde iriam passar apenas 2 anos, o que no entanto acabou durando 13 anos. Esta mudança ocorre na busca de um futuro melhor para seus filhos e para uma boa aposentadoria, ainda que já tenham uma vida financeira um tanto razoavelmente boa. 

Um passado perdido pela distância

Yoshi, cria esse documentário como forma de se reaproximar de seu pai Roberto e sua mãe Yayoko Yoshisaki, só que com seu retorno um tanto tardio ao país percebem que além do laço sanguíneos quase não conhecem mais a não ser é claro, pelas memórias do passado.

Casos de Família

Uma família que se separa de forma repentina mesmo com os sonhos “justos” por um futuro melhor, se mostra arrependida e ressentida por inúmeras escolhas, um pai que por mais que tenta muito lutar por esse futuro acaba tendo seu sonho tirado de suas economias por coisas do cotidiano e uma sociedade que foi finalizada de forma abrupta e sem nada em seus bancos para sobreviver, acabam indo morar com uma de suas filhas que está no final de sua primeira gravidez. 

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Meu ponto de vista sobre o longa Bem-Vindos de Novo

Acredito e espero que seja o objetivo do diretor criar certo tom incômodo com o filme com a finalidade de nos colocarmos também eu seus lugares, talvez pelo que a história pode nos causar. Em minha opinião documentários narrados e com sua história voltada para si mesmo podem ser um tanto perigosas, e fico feliz em falar que em minha opinião deu certo. 

A sua fotografia é linda, o diretor faz ótimas escolhas em seu enquadramento e como que ele abre a câmera e mostra todo o que está em torno do que está sendo narrado. Senti falta nomes serem ditos mais vezes os nomes das irmãs por exemplo, tive que voltar aos créditos finais do filme para conseguir lembrar de seus nomes. 

Voltando ao assunto sobre o incômodo e outros sentimentos que o longa pode nos trazer, um deles em mim, foi a raiva do Patriarca da família, que por mais que é de “se entender” suas posturas em vários momentos da história que nos é contata, me faz também pensar que até quando o “homem”pode chantagear ser seguido por sua mulher e ser obrigada a deixar os filhos para segui lo, ou então assim ele irá arrumar outra mulher. Enfim, o filme é uma excelente escolha para se descobrir um diretor novo, recomendo muito você a assistir. 

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FICHA TÉCNICA

Produção Executiva: Heitor Franulovic, Paulo Serpa
Duração: 1h e 45min
Direção e Roteiro: Marcos Yoshi
Diretor Assistente: Eduardo Chatagnier
Montagem: Yuri Amaral
Direção de Fotografia: Gabriel Barrella, Marcos Yoshi
Som Direto: Chris Matos
Desenho de Som: Caio Gox
Música Original: Julia Teles
Finalização: Clandestino
Empresa Produtora: Meus Russos

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