Abracadabra 2 | Crítica

30 de setembro de 2022 Doug Araújo

Por: Doug Araújo

A palavra de ordem da Disney nos últimos anos tem sido a de revisitar os clássicos que ela mesma lançou a anos atrás e humanizar os vilões, Abracadabra 2 tem exatamente as duas premissas.

A primeira vista voltamos a Salem em 1650 quando as irmãs Sanderson eram apenas crianças e eram perseguidas por seus gosto nada usuais

Logo mais a frente, a história avança e somos trazidos para os tempos modernos onde mais uma vez vemos o trio atrapalhado mais querido do cinema as irmãs Winifred Sanderson (Bette Midler), Sarah Sanderson (Sarah Jessica Parker) e Mary Sanderson (Kathy Najimy) para fazer o mesmo só que com menos graça que o filme original.

Bem como as irmãs também veem o clássico passinho sincronizado, as confusões das bruxinhas com a modernidade, explicações de coisas que ligam com o primeiro filme, momentos musicais (que inclusive é o povo alto do filme).

Dito isso de volta a Salem moderna, as irmãs Sanderson buscam a sua vingança contra o descendente dos colonos que as sacrificaram nos tempos antigo e a vítimas e o atual prefeito Traske (Tony Hale).

Bem como toda essa nostalgia vazia que serve apenas para gerar conteúdo para o Disney+ a recém lançada plataforma de streaming, tem um filme cheio de altos e baixos que se não existisse não acrescentaria a experiência de Abracadabra (1993) esse sim um dia melhores filmes da Disney no formato live action.

Imediatamente é inegável o carisma das veteranas que esbanjam carisma e se sentem muito à vontade no papel.

Por outro lado a dupla responsável por trazer de volta as irmãs Sanderson, Becca (Whitney Peak) e Izzy (Belissa Escobedo) até tentam mas não seguram muito a onda.

Enfim Abracadabra 2 é um filme tão pueril e esquecível que mesmo tendo Bette Midler cantando e Doug Jones retornando ao papel de Billy Butcherson não consegue ser cativante.