A Fera | Crítica
Por: Doug Araújo
Novo longa do diretor islandês Baltasar Kormákur (Dose Dupla, 2013) estreia nos cinemas a partir de 11 de agosto.
Logo no início da trama, apresenta um território onde um grupo de homens fortemente armados são emboscados por um inimigo oculto.
Em seguida, aparece o Dr. Nate Daniels (Idris Elba) com as duas filhas Norah (Leah Jeffries) e Mera (Iyana Halley) para uma viagem à África meridional para se reconectarem com seus laços depois da perda da mãe das meninas.
Logo depois, o grupo encontra o amigo Martin (Sharlto Copley) para um safári, nesse trajeto eles encontram uma vila devastada por um ataque.
Nesse ínterim, o diretor opta por um uso de plano fechado para mostrar o desespero dos visitantes com a situação.
Logo o Dr. Nate e suas filhas vêem presos um território desconhecido e com pouco ou nenhum conhecimento para se virarem e sobreviver ao ataque dos leões.
Logo depois do início do filme as diferenças entre o pai e as filhas aparecem e justamente nos momentos mais inoportunos e isso acontece quase que o tempo todo tirando o foco da ação.
Também há momentos em que um certo tom de suspense é usado no filme se tornando bastante desnecessário, porém quando foca na ação e tensão o filme volta aos eixos.
Muita técnica e pouco coração
Idris Elba é um mega ator que se sai bem em qualquer gênero cinematográfico que ele se propõe a fazer, inclusive a ação que é seu forte.
Definitivamente o filme não se trata de discutir a preservação de habitat e criticar a caça predatória, talvez fosse melhor que um “casos de família”.
Em síntese, A Fera apresenta um competente filme de ação com muita técnica e uso de tecnologia para potencializar a experiência do espectador, mas sem muita personalidade.
Ficha Técnica
Beast
Direção: Baltasar Kormákur
Roteiristas: Ryan Engle, Jaime Primak Sullivan
Elenco: Idris Elba, Sharlto Copley, Iyana Halley, Leah Jeffries
Design de Produção: Jean-Vincent Pisos
Direção de Arte: Tarryn McCann