Resenhas

Resenha: O Dom, James Patterson e Ned Rust

O_DOM_1379513305PNome do livro: O Dom
Nome original: The Gift
Tradução: Lígia Mendes Ramos
Série: Bruxos e Bruxas #02
Autor (a): James Patterson e Ned Rust
ISBN: 9788581632810
Páginas: 288
Editora: Novo Conceito
Ano: 2013
Avaliação: 2/5
Onde Comprar: Compare Preços

Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos… Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor… Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas. Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty… Ou para, finalmente, matá-la.

Quando  foi resenhado por aqui o primeiro livro da série, me chamou tanta atenção que não resisti em ler, o que de certa forma contribuiu muito to o marketing que a editora Novo Conceito fez do primeiro volume. Sempre fui/sou fã de livros que envolve magia, fantasia e outros quesitos que transportam o leitor para dentro de todo o enredo. O nome de James Patterson figurado nas capas e na escrita foi outro ponto que contribuiu muito, mas infelizmente, até o momento é uma série frustrada que me deu impressão de ser escrita sem uma boa revisão pelo próprio autor. Sem contar que a cada livro ele conta com a ajuda de outro autor no qual eu desconheço.

No volume anterior conhecemos os grandes irmãos Whit e Wisty, e ainda conhecemos um governo repressor chamado de “Nova Ordem“, comandado por um ditador por ter cometido bruxaria. Depois de terem ganho de seus pais uma baqueta para Wisty e um livro para Whit os irmãos deverão encarar a dura realidade contra o Único que É O Único.

Nesse segundo volume, continuamos ainda acompanhando a história que envolve os irmãos Allgood e sua luta contra o terrível Único que É O Único. O que dificulta a relação entre os dois irmãos é que Margô não se encontra ao seus lados. Diferente do primeiro livro termos a participação de Patterson com Charbonnet, nesse segundo conhecemos a escrita de Rust. O que mais me deixou fora do sério foi todo o enredo não acontecer nada em si. Muitas passagens são previsíveis e tudo que expor aqui poderá ser um grande spoiler.

Diferente dos capítulos exposto por Patterson, Rust faz uma grande corrida o que deixa muitos entendimentos soltos. Ainda me pergunto: essa troca de co- autor foi necessária? O jogo agora dos irmãos, após tantas frustrações foi para um concerto de rock, posto pela Resistência, porém nada que vêm para o bem pode ficar somente nesse sentido. Os irmãos irão passar por novas privações e o nosso terrível vilão ainda está controlando todas as forças,inclusive usando o gelo e a neve para conquistar e sugar os dons de Wisty…. acho que já vi essa mesma premissa em outro lugar, não?

Enfim, o enredo não vai muito para frente, diferente que agora é apresentado ironias dos irmãos o que contribui de certa forma para alegrar o enredo. O livro é muito jovem, uma pessoa mais crítica como muitos blogueiros e críticos literários não vão curtir muito todo o enredo. Até mesmo porque o autor principal é conhecido por suas séries de mistério e policiais. Ir para outro lado, pode ou poderia ter dado certo, uma vez que os livros ainda não terminaram. De cinco ao todo, ainda encontro esperanças que tudo pode mudar…. e tenho fé que vai mudar.

A editora Novo Conceito fez um trabalho incrível na capa, parecendo muito com o seu antecessor e o que espero que não mude nos outros livros. A tradução ficou perfeita, somente a escrita dos autores que não me chamaram atenção mas como sou insistente irei seguir com a série até o fim e torcer para um final digno.

Uma leitura bastante indicada para crianças menores de 12 anos, caso você maior de idade queira ter uma breve noção, não perca o seu tempo, corra para uma livraria mais próxima e adquira o seu. Caso contrário, mesmo conhecendo pelas nossas avaliações, passe por cima para não haver críticas severas de que não avisamos.

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

2 comentários sobre “Resenha: O Dom, James Patterson e Ned Rust

  • O primeiro livro da série me deixou empolgada, mas fiquei decepcionada com a leitura, mesmo porque não é o próprio Patterson quem escreve, e sim seus co-autores. Mas como sou daquelas que não desiste fácil das coisas, vamos ver como o segundo livro se sai.

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  • Oi, Philip.
    Infelizmente li muitas críticas ruins sobre o primeiro livro dessa série e não me animei em começar a ler. Isso porque também sou daquele tipo persistente de leitora que continua lendo uma série até o fim, mesmo não gostando muito! Então melhor nem começar!! hehehe
    Beijos
    Camis

    Resposta

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