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Resenha: A Conspiração, por Clive Cussler e Dirk Cussler

A_CONSPIRACAO_1379557682PNome do livro: A Conspiração
Nome original: Crescent Down #21
Tradução: Henrique Amat Rego Monteiro
Autor (a): Clive Cussler e Dirk Cussler
ISBN: 9788581631974
Páginas: 554
Editora: Novo Conceito
Ano: 2013
Avaliação: 1/5
Onde Comprar: Compare Preços

Uma embarcação romana naufraga no século IV. Durante a Primeira Guerra Mundial, um navio inglês é destruído por uma bomba. Atualmente, no Oriente Médio, ícones da fé islâmica são bombardeados. E um misterioso pergaminho relacionado à vida particular de Jesus pode limitar o poder da Igreja Católica. Como eventos e fatos tão distantes podem ter alguma relação? O engenheiro naval Dirk Pitt (Diretor da NUMA – Agência Nacional Marítima e Subaquática) está acostumado a explorações subaquáticas — e a revelar mistérios indecifráveis — e parece ser a pessoa mais indicada para trazer a público o elo entre esses episódios tão incompatíveis. Mas a que custo? Uma aventura que mistura ¬ ficção e realidade em uma criação cheia de surpresas e mistério. Acompanhe o incansável herói Dirk Pitt em uma história em que arrepiantes artefatos religiosos, a CIA e o Mossad misturam-se às mais magní¬ficas construções da arquitetura medieval.

Diferente dos outros livros lançados pela editora Novo Conceito do autor, esse foi um dos que quase abandonei. Mesmo abordando um cenário contagiante no Oriente, viagens no fundo do mar e outras conspirações. O livro é muito maçante, suas 542 páginas deixam qualquer leitor cansado e doido para o final. O enredo demora muito, muito, muito para engatar e quando isso acontece não apresenta quase nada. Não gosto de histórias que narram demais e não se desenvolve.

No enredo o livro apresenta visões de três ou quatro personagens que não faz nenhuma ligação com os livros anteriores e até mesmo com o enredo. Ponto muito negativo porque nada avança me deixando muito incomodado. Os fatos ainda são isoladamente por esses personagens acontecidos dentro de uma história. Uma espécie de naufrágio, ataques de navios, uma embarcação vítima  perfazem quesitos que iremos encontrar por aqui.

Como outros livros que envolvem o personagem Dirk Pitt, por aqui, são tudo mais  lento e uma diagramação terrível (odeio letras pequenas). Confesso que só tinha lido um único livro do autor “O Espião” e logo duvidei do que poderia encontrar. A lentidão incomoda e muito, principalmente se você é um leitor voraz, que gosta de acontecimentos. Aqui você só verá no meio para o final.

O autor explorou muito bem toda ambientação como submarinos, termos náuticos, navios e outros. As cenas de ação por mais coesas que fossem os locais não ficaram reais dentro da minha mente e acredito da maioria dos leitores. As paisagens, construções e locais postos pode ser um dos grandes resultados esperados pelo autor.

A trama na Itália pela idade média me chamou atenção em conhecer um pouco da história e o personagem Frei Conrad que acaba recebendo algo misterioso de Frei Leo antes de seu falecimento, e é daqui que mais ou menos se resume todo o enredo. Esse suposto enigma que trará toda a conspiração (se realmente existe) dentro da trama. A igreja Católica desde o período canônico sempre guardou e guarda até hoje especiarias e muito se contribuiu como na Roma Antiga para a formação de nosso estado democrático de direito.

Mas não se enganem, aqui estamos falando de ficção. A editora Novo Conceito seguiu os mesmos moldes dos livros publicados do autor no Brasil. A diagramação não ficou boa pelas letras pequenas o que ainda cresceu muito o número de páginas. A tradução ficou coesa e facilitou a trama. O que mais incomodou que logo vêm mais livros do autor e espero muito em uma melhora.

Enfim, nunca me senti tão incomodado com um livro assim. Se você é um leitor que se assemelha no que leio e gosta de algo rápido indico não ler. Agora se você gosta de algo mais histórico e ver todo o paisagismo de detalhes do autor, esse com certeza é um livro indicado.

 

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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