Resenhas

Resenha: Dividir e Conquistar, por Carrie Ryan

DIVIDIR_E_CONQUISTAR_1372287156PNome do Livro: Dividir e Conquistar
Nome Original: Divide and Conquer
Série: Infinity Ring #02
Tradutor(a): Flávia Souto Maior
Autor(a): Carrie Ryan
ISBN: 9788565765176
Páginas: 216
Editora: Seguinte
Ano: 2013
Avaliação: 5/5
Onde comprar: Compare Preços

Depois de garantirem que Colombo descobrisse a América e que a Revolução Francesa fosse um sucesso, Dak, Riq e Sera viajam com o Anel do Infinito para tentar corrigir mais uma falha histórica e salvar a humanidade. O cenário agora é a Paris medieval, e centenas de navios tripulados por guerreiros vikings estão cercando a região, prontos para exigir que a população se renda. Sem saber ao certo que caminho tomar, os três jovens acabam causando uma guerra entre os parisienses e os nórdicos invasores, e se preparam para defender a cidade. Mas a situação se complica quando Dak é capturado e forçado a lutar junto ao exército adversário. Em meio a chuvas de flechas, jatos de óleo quente e ataques de catapultas, os três viajantes só conseguirão sair vivos – e continuar sua missão de restituir a ordem do mundo – se encontrarem um aliado entre os soldados inimigos mais ferozes da história.

Depois dos acontecimentos no livro anterior em Um Motim no Tempo, escrito por James Dashner o segundo volume retoma o enredo de onde parou. Dak, Riq e Sera garantiram que Colombo descobrisse a América e ajudaram a fratura dentro da Revolução Francesa. Porém, eles precisam retornar para a mesma França de alguns anos atrás, precisamente de 885. Um local todo medieval, que agora tomado por vikings, onde terão de tentar evitar uma guerra entre parisienses e os terríveis vikings.

Os conflitos não param, ainda eles precisam encontrar os pais de Dak que de certo modo estão desaparecidos para quem acompanhou o primeiro volume. Dak, por ser um adorador de História devia ter ficado surpreso com o novo conflito, contudo ele parece desanimado. O que de certa forma chama mais o seu leitor para a leitura. É muito importante que o leitor aqui demarque os tempos e quem aparece dentro do enredo, de certa forma como em The 39 Clues, é a nossa história vivida e você leitor pode tirar um grande aprendizado – lógico que alguns personagens são inventados-, mas na leitura vai se situando.

Dividir e Conquistar é muito melhor do que o seu antecessor. Os personagens agora começam a ficar mais maduros, Dak mesmo se perde de Sera e Riq e deve sair de grandes problemas, mesmo deixando os seus amigos preocupados. Sera mesmo preocupada com Dak, começa a ouvir mais Riq. As ironias de Riq ainda continuam junto a Dak, o que faz o enredo desenrolar rapidamente. O lado do “romance” também é meio que explorado pela autora, o que de certa forma contribui um pouco para o enredo demonstrando que Sera mesmo sendo uma “nerd”, consegue se apaixonar.

Carrie Ryan foi a autora da vez, o que de certa forma me surpreendeu na junção dos fatos deixados pelo autor antecessor. Como em The 39 Clues os autores devem seguir um mesmo parâmetro, não saindo da ligação e onde o enredo pretende chegar/alcançar.  A autora explorou muito bem todos os personagens, como Dak em deduzir o conflito da vez, o “Cerco de Paris”, onde o vilão viking e membro da SQ – Siegfried, tenta tomar Paris dos parisienses. Na história eles invadiram a cidade meio que  brutalmente por uma batalha sangrenta. O problema é que  Paris não ia se render ao conflito nos acontecimentos reais, o que de certa forma eles precisam contornar a situação. Até que Ryan, apresenta Billfrith, um outro Guardião da História, ajudando os nossos heróis a salvar o mundo da SQ.

A narração é em terceira pessoa, os problemas acarretados pelos personagens só deixam mais gosto em ler suas sequências. Os livros no exterior já estão indo para a quinta publicação e no próximo mês será lançado no Brasil o terceiro livro da série- O Alçapão de Lisa McMann. Fiquei encabulado com o enredo dos vikings apresentado pela autora, de certa forma, não existe muitos livros que tratam sobre as invasões dos mesmos e sua importância, prejudicando o nosso conhecimento e muitas vezes sendo inventado ao longo da história.

A editora Seguinte trouxe novamente uma diagramação incrível como no livro anterior. A tradução da vez ficou por conta de Flávia Souto Maior, diferente do livro anterior que era de Alexandre Boide. A diagramação é muito fiel com os livros americanos. E a ligação da série com os jogos on-line liberados no site da editora, constroem toda a euforia dos fãs brasileiros pelas sequências.

Infinity Ring é uma série que me conquistou e não vejo a hora de ter o próximo livro em mãos. Se você ainda não leu, está esperando o quê? Os livros estão com preços baixos nas livrarias digitais. Não perca mais o seu tempo, depois me conte o que achou, ok? Retorno em breve com a próxima resenha da série.

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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