Divulgação: Alguns livros sobre Poker
Saber mentir. É o mínimo que se espera de um bom jogador de poker. Talvez, não exatamente saber mentir, mas omitir. Omitir que a mão está péssima, que possui um flush enquanto não tem sequer uma dupla. Porém, mais do que isso, é necessário o conhecimento das variedades que o jogo de poker possui, que já passou há muito tempo do nível de entretenimento. Nada contra os outros jogos de baralho, ainda é inimaginável um campeonato de buraco ou de tranca coberto pela ESPN.
As quatro principais são Texas Hold’em (que se divide em outras três: Limit Hold’em, Pot Limit Hold’em e No Limit Hold’em), Omaha, Omaha High Low e 7-Card Stud. Fora essas quatro variações, perfeitamente esperáveis de um jogo de cartas tão altamente adaptável como o poker, há quem diga que também há o Teorema Fundamental do Poker. Uma dessas pessoas é grande jogador e escritor da causa David Sklansky, quem, por sinal, é o criador. “Sempre que seus oponentes jogarem de maneira diferente da qual jogariam se pudessem ver todas as suas cartas, você vencerá.”
De acordo com o teorema, assim como com a prática adquirida pelos jogadores no decorrer do tempo, o maior (e talvez o único) macete para sempre sair vitorioso é saber ler o adversário. Independente de ter uma ‘mão boa’ ou não, saber blefar ou não, é ao ler o nervosismo ou a calma de com quem se está jogando que é possível chegar à decisão de blefar ou não. Vários jogadores profissionais buscam, além dos campeonatos, a fama literária.
Segundo a trilogiada Psicologia do Poker, do jogador e defensor da causaAlan Schoonmaker, não há como vencer fazendo apenas “o que parece natural”. Ou seja, apenas seguindo o fluxo, sem constante raciocínio e análise de cada movimento de todos os oponentes, a vitória é quase impossível. Quase porque há quem acredite na sorte, casual ou na ‘de principiante’. De fato, isso é consenso em todos os livros publicados sobre o assunto.
Essa trilogia, cujo nome facilita a observação que segue, analisa sobre uma ótica muito mais profunda. Tanto o poker em si, quanto a atitude de quem joga (ou pratica, já que por muitos chega a ser considerado um esporte), são pensados e discutidos como uma metonímia da vida, aquela figura de linguagem que reduz algo geral para outro mais específico, como aparelho de barbear e Gilette. Mas, voltando à grande obra do Dr. Schoonmaker, ela mostra elementos importantes na vida como um todo, mas que podem (e devem) ser direcionados ao poker.
Os melhores filmes sobre a vida de jogadores profissionais, não necessariamente baseados em fatos reais, buscam mostrar exatamente essa característica que quem quer vencer sempre não pode deixar de ter: persistência e constante análise. Em Rounders (1998), com Matt Damon como protagonista e grande e famoso herói do poker, seu personagem é desde criança, educado para desenvolver esse raciocínio sempre reforçado pela literatura. Isso, porque este é o único jogo em que, quem sabe blefar, não precisa de cartas.
Oi, Phillip.
Está aí um jogo que eu nunca entendi!! hehehe
Ainda sou daquelas pessoas que prefere o truco, mas talvez porque eu nunca tenho parado para aprender como se joga o poker de verdade! Não sei se eu tenho uma “pokerface” hehehee
Beijos
Camis