Terrifier 3 | Crítica
Art, o Palhaço (interpretado por David Howard), está de volta em uma terceira parte onde o que não falta é sangue e violência por onde ele passa. Seguindo os eventos do segundo filme, o longa acompanha Sienna (Lauren LaVera), que está lidando com estresse pós-traumático, e seu irmão Jonathan (Elliot Fullam), enquanto ambos tentam recomeçar suas vidas em uma cidade do interior.
Quem esperava uma explicação dos eventos sobrenaturais ficará desapontado, pois esta terceira parte não resolve as pontas soltas dos filmes anteriores; pelo contrário, ela ainda deixa novas questões em aberto. O foco principal permanece na sanguinolência, e o enredo se aprofunda pouco na história por trás dos acontecimentos misteriosos.
Diferente dos filmes anteriores, Terrifier 3 se passa durante o período natalino, como revelado nos pôsteres e no trailer. No caminho até encontrar Sienna e Jonathan, a trama nos apresenta vários flashbacks, mostrando a relação de Sienna com seu pai e revelando detalhes da criação da fantasia que ela usou no filme anterior, durante a festa de Halloween. Esses momentos oferecem uma camada emocional à personagem, dando um toque de humanidade em meio à carnificina.
A história de Sienna continua a se desenrolar enquanto ela luta para proteger sua família e convencer Jonathan e os demais de que seus pressentimentos sobre a ameaça de Art não são meras alucinações. A luta da protagonista entre o medo e a determinação em proteger aqueles que ama faz com que a tensão se intensifique até o desfecho.
Se fosse necessário resumir a franquia com uma frase, talvez a citação de Isabela fosse a mais adequada: “Eu achei tão bobo, achei tão sem graça, achei tão batido, na verdade.”
Ficha Técnica
Estréia 31 de outubro 2024 | 02h05min | Terror
Direção: Damien Leone
Roteiro: Damien Leone
Elenco: Lauren LaVera, David Howard Thornton, Antonella Rose, Elliot Fullam, Samantha Scaffidi
Cinematografia: George Steuber
Edição: Damien Leone
Distribuição: Diamond Films