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Os Farofeiros 2 | Crítica

Os Farofeiros 2” chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de Março,  distribuído pela Downtown Filmes e voltando com a dupla  de  Roberto Santucci na direção  e Paulo Cursino no roteiro, além de todo o elenco como Danielle Winits, Elisa Pinheiro, Maurício Manfrini, Marcos Pitombo, Nilton Bicudo, Sulivã Bispo e Mariana Mouro.

A nova aventura agora se passa em Salvador, em que Alexandre pra ganhar uma promoção precisa ser bem visto pela empresa e mudar o que seus funcionários pensam a seu respeito. E como parte do plano para obter êxito, decide marcar uma viagem para Salvador em um resort, com tudo incluso, prometendo muita diversão entre as famílias. Porém ao chegarem, o resort não é nada parecido com o que foi prometido e tudo por lá se paga.

O Itaperanduba Resort  é uma tremenda de uma cilada, até os drinks mais simples são pagos, gerando boas gargalhadas a quem assiste. Temos outro parque aquático, na cena em que Rocha(Charles Paraventi) desce do escorregador chamado Pancadão Frenético, com muita adrenalina e muita risada. 

Novas situações são criadas, como a personagem Jussara que quer engravidar de toda forma, enquanto Lima fez vasectomia. Diguinho está cada vez mais hipocondríaco e histérico com relação a doenças. Vanete e Rocha estão separados mas podemos ver que ela quer seguir em frente com um novo relacionamento, prova disso é Marcos Pitombo que acrescenta bem, ao ser o novo crush da personagem, aquele típico homem padrão que muita mulher enlouquece para ter ao lado. O longa faz muito bem em questão de referências como uma bela sátira a Top Gun: Maverick, uma cena que arranca risos e vai na fonte original, até com um filtro bem amarelado. 

O recurso usado aqui é o mesmo do primeiro filme, os filhos contando as aventuras de seus pais. E se antes era contado apenas pelo ponto de vista do filho do protagonista, agora todas as crianças ajudam a contar essa história, dando aquela exagerada básica. Todas elas estão na sala da diretora Elisangela (Alice Borges) que sempre tem interesse em saber do que aconteceu com os seus pais.

O longa repete os mesmos erros do primeiro filme, tanto a questão da personagem de Danielle Wintis em seu exagero de ser uma personagem fora do tom, como no roteiro. Acrescento que a mesma premissa de contratar ou demitir alguém na situação de Alexandre, acaba ficando meio batido, poderia ter criado uma situação nova. O que deixa a desejar também é que eles sempre fazem promessa de melhorarem suas relações em família e em grupo, após todo o perrengue, porém, chegando no segundo filme, vemos pouca ou quase nenhuma evolução de personagens.

“Os Farofeiros 2” continua mantendo a premissa do primeiro e levando para situações mais engraçadas, sem dúvida é um filme para toda família e vale muito a pena conferir.


Saiba mais sobre o primeiro filme: Os Farofeiros (2018)

Se tem uma coisa que o brasileiro é bom em fazer, são comédias nacionais, e em “Os Farofeiros”, distribuído pela Downtown Filmes, dirigido por Roberto Santucci e com roteiro de Paulo Cursino, essa tradição se mantém. Essa dupla é responsável por alguns dos maiores sucessos recentes do cinema brasileiro, como De Pernas Pro Ar (2010), Até que a Sorte nos Separe (2012), O Candidato Honesto (2014) e Um Suburbano Sortudo (2016), todos com mais de um milhão de espectadores. Além disso, o filme conta com um elenco de humoristas como Danielle Winits, Elisa Pinheiro, Maurício Manfrini, Marcos Pitombo, Nilton Bicudo, Sulivã Bispo e Mariana Mouro.

Na história, somos apresentados a um grupo de amigos que marca uma viagem para curtir o feriado prolongado e descansar do ritmo acelerado da cidade e do trabalho. Chegando lá, descobrem que as coisas não são o que parecem e que entraram na maior roubada, enfrentando muito perrengue e humor.

Os grandes protagonistas são Alexandre (Fragoso) e Renata (Winits), um casal de classe média alta. Enquanto ela se preocupa com beleza e joias, ele tem a difícil missão de demitir um de seus colegas na empresa para ganhar uma promoção. Toda essa situação mostra como o brasileiro fica aflito ao ter o seu emprego correndo risco, ter quer bajular o chefe mas que ainda assim essa turma de farofeiros faz com muito bom humor

O recursos narrativo que ele usa aqui é colocar Fabinho (Theo Salomão) sobre como foi a aventura nessa viagem e o que aconteceu, claro que dando uma boa exagerada mas sempre pontuando ao telespectador o que de fato existiu ou não

O humor do filme é incrível, com todos os atores apresentando ótimos timings de piadas, principalmente Lima (Manfrini) e Jussara (Protassio). Todos os perrengues que acontecem com o time de amigos dão o tom certo à obra, afinal, quem nunca passou por um perrengue em viagem? A casa caindo aos pedaços, os quartos sem ventilação, a invasão de pernilongos na casa, a piscina com lodo e suja; todos esses elementos tornam a história cada vez mais engraçada, e os personagens usam e abusam dessas situações para garantir risadas ao público.

Talvez quem deixe mais a desejar seja a personagem de Danielle Winits, que, por ser uma mulher histérica e metida, acaba exagerando em sua atuação, ultrapassando a barreira do humor e parecendo completamente diferente da atuação de seus colegas de cena.  

O mais interessante desse tipo de produção é que todos precisam conviver com suas diferenças humanas e, para além disso, aprender a enfrentar situações constrangedoras e difíceis durante a viagem.

“Os Farofeiros” sem dúvida vale muito a pena, pois é aquele filme bem familiar que proporciona risadas do começo ao fim, com humor afiado e situações constrangedoras que garantem boas risadas em família.

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