Cinco dicas da Tatiane Barroso para assistir na MUBI
Chega o fim da semana e a gente sempre procura algo para assistir nos streamings. Pensando nisso, trazemos para vocês a lista “Cinco dicas da Tatiane Barroso para assistir na MUBI”. A Tatiane Barroso, colaboradora do blog, fez a curadoria a partir do que assistiu e gostou na plataforma MUBI.
Shiva Baby
Nessa comédia de erros, por vez claustrofobia acompanhamos Danielle. A jovem, uma jovem judia bissexual, vai a um shivá (funeral judaico) com seus pais, Joel e Debbie. A meu ver, o filme se enquadra perfeitamente no gênero coming of age, pois a protagonista tenta se enquadrar nas expectativas de sua família e comunidade, e ao memso tempo, tenta se entender como individuo.
Minha vida de Abobrinha
Nessa lista de “Cinco dicas da Tatiane Barroso” nãopodia faltar uma animação. Entretanto, a sugestao é uma animação com tema nada fofo. O filme aborda a chegada de Ícaro, chamado carinhosamente pela mãe (recém falecida) de Abobrinha, a um orfanato. Ali é o onde tem de aprender a lidar com a ausência, o desafeto, a perda e por fim seguir com sua vida. Mesmo não sendo um conto de fadas da Disney “Minha vida de Abobrinha” ainda proporciona aquele quentinho no coração. Isso acontece pelo carisma dos personagens e nossa familiaridade com o universo infantil.
Pleasure
Não se deixe enganar por esse titulo que em português significa prazer, pois aqui não há nada prazeroso. O filme é dirigido e escrito por Ninja Thyberg, que nos apresenta de forma critica os bastidores da indústria de filmes pornográficos. O foco do filme não é condenar o porô, mas sim provocar questionamentos. Por exemplo, discutir o que é consentimento e expor a coação vivida pelas atrizes nas produções fílmicas desse gênero. Polêmico, provocativo e por vez repulsivo são alguns dos adjetivos que uso para descrever os sentimentos que tive ao assistir ao filme.
Aloners
Que os diretores sul coreanos são os mestres do terror e do dorama todo mundo sabe. Mas, no meio disso a espaço também para o drama. Em “Aloner” acompanhamos a história de Jina (Gong Seung-yeon), uma mulher solitária que reavalia sua existência. Dessa forma, a moça vive isolada e suas perspectivas mudam após a chegada da nova colega de trabalho e da morte de seu vizinho solitário. Esta é uma produção com uma pegada mais intimista que deixa de lado os clichês da vida moderna para nos mostrar como lidamos com perda e o isolamento voluntário.
Annette
Já tem um tempo que está disponível e mesmo não tendo assistido confesso que o me chama a atenção nesse filme é sua estranheza. E assim, anto a sinopse como a elaboração das cenas e construção de personagens me chamaram a atenção. Já adicionei na minha watchlist.
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