CinemaLançamentos

Batem à Porta | Crítica

O novo filme do diretor M. Night Shyamalan, “Batem à Porta”, 15° longa de sua carreira, acaba de chegar aos cinemas. A produção é inspirada no livro “O Chalé do Fim do Mundo”, de Paul Tremblay. Desde o início de sua carreira o diretor causou um enorme burburinho com seu paifilme mais popular, “Sexto Sentido”. Como consequência, Shyamalan tem conseguido uma horda de fãs apaixonados pelo seu trabalho, logo esse novo filme, “Bate à Porta” tem potencial para os neófitos e fãs antigos.

Inicialmente somos apresentados a Wen (Kristen Cui) que está de férias com seus pais Eric (Jonathan Groff) e Andrew (Ben Aldrige) em uma cabana isolada numa floresta, uma esperta garotinha de ascendência oriental que brica de coletar gafanhotos quando percebe a chegada de um estranho., Leonard (Dave Bautista) a borda calmamente e deseja conhecê-la melhor.

Leia também | A Lição (The Glory)| Resenha

Aqueles que batem à porta

Nesse momento, Shyamalan com sua bagagem e experiência nos envolve com um uso de câmera em close- up na conversa entre os dois. Assim sendo, quando percebe que Leonard não está sozinho, Wen corre até os seus pais e aí se inicia uma típico suspense shyamaliano. Imediatamente os três se abrigam no chalé e tentam se proteger dos invasores e, em seguida, são confrontados com violência e a inexperiência dos quatro invasores gera os atos de brutalidades.

Eric e Andrew descobrem que aquelas pessoas propõem que um dos três precisa ser sacrificado pelo bem de toda a humanidade. Assim, à medida que a história se desenvolve, o quarteto tenta explicar e convencer o casal de que a cada negativa deles algo de ruim irá acontecer no mundo.

Como consequência, o casal se mostra reativo, mas Eric está inclinado a acreditar que aquilo é verdade. Temos assim, em vários momentos de tensão a quebra por meio de flashbacks que nos mostram momentos pontuais na vida de Eric e Andrew, sempre complementando o que acontece em “tempo real” gerando até algumas dúvidas sobre a origem dos invasores fanáticos.

Por fim é não é novidade que o cinema faça referências a passagens bíblicas e até mesmo adaptações de livros, mas ao contrário de “Mãe” (2017), Shyamalan não usa um livro da bíblia como uma analogia pobre e uma história carente de algo mais, aqui nessa “Escolha de Sofia” o diretor opta por abordar temas sensíveis a sociedade, constrói uma narrativa claustrofóbica, tensa e em muitas vezes dramática e aterradora.

Por Doug Araújo

Batem à Porta

Ficha Técnica

Batem à Porta (Knock the Cabin, 2013)

Direção: M. Night Shyamalan

Elenco: Jonathan Groff, Ben Aldrige, Kristen Cui, Dave Bautista, Rupert Grint, Nikki Amuka-Bird, Abby Quinn

Roteiro: M. Night Shyamalan, Paul Tremblay, Michael Sherman, Steve Desmond.

Direção de Arte: Dave Kellom

Cinematografia: Jarin Blaschke

Distribuição: Universal Pictures

Um comentário sobre “Batem à Porta | Crítica

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.