Olá, leitor! A semana especial #MergulheemNeilGaiman está chegando ao fim! Em diversos blogs pudemos ver todo o trajeto desse grande autor. Aqui no Entrando numa Fria apresentamos um pouco de sua história, suas obras e adaptações. Agora chegou o momento de focarmos o seu mais novo lançamento pela editora Intrínseca, o livro O Oceano no fim do Caminho.
Posso até parecer clichê por muitos blogs terem divulgado algumas partes que vocês irão ler, mas cabe ao nosso site manter aqueles que ainda não leram atualizados de todas as informações e de todo o contexto que levou o autor junto a sua obra.
Para quem não sabe, Gaiman autografou 1.200 livros para o lançamento, vejam:
E um vídeo com mais detalhes:
O autor escreveu sua obra, segundo o jornal The Guardian pensando em uma pessoa: Ela (Amanda) não gosta muito de fantasia, mas gosta de mim. Então, resolvi escrever sobre o cenário onde cresci a partir de uma versão mirim de mim.”
Outra parte que me chamou atenção, foi o seu depoimento dado ao jornal O Globo, quando ele fala: “Não lembro como os sonhos começaram. Mas é assim que os sonhos são, não é mesmo?”
A ideia inicial ao escrever o livro era para chamar sua esposa, algo singelo e pequeno sem tanto valor para o autor. Quando ele foi perceber, um pequeno conto, já era um grande livro. Com seus momentos e narrações dos personagens focando um novelização. Só quando ele percebeu, já tinha escrito um romance.
“Não me preocupei se era uma história para crianças ou para adultos, sobre o que poderia ou não colocar ali. Mas não acho que o livro tenha sido feito para crianças. Ele tem mágica e aventura, e tem também uma criança como protagonista, mas trata de situações mais sombrias” — explicou Gaiman Fonte.
“É fácil ver a diferença. Por exemplo, eu acabei de fazer um livro infantil, que vai ser lançado daqui a alguns meses e se chama “Fortunately, the milk”. Nesse livro, o herói é um adulto que lida com os paradoxos das viagens no tempo e conta piadas. Mas ele é definitivamente infantojuvenil, das coisas mais absurdas que já escrevi. Então quero dizer que não é somente um tema que define o público de um livro. “O oceano…” e esse “Fortunately…” são como reflexos bizarros no espelho, um mais sombrio e outro mais leve.” Fonte.
O autor hoje possui 52 anos, muitos ao ler poderão até julgar o lado bruxaria, de um menino estranho dentro do enredo. Se na realidade o livro era para sua esposa em forma de conto como abordado. No enredo, o narrador retorna a cidade de Hempstock para um velório e ali começa a recordar dos fatos de sua vida. O que mais chamou atenção foi o fato em diversas entrevistas ser o próprio Gaiman no personagem.
Sempre achei que o autor era meio doido, pelas suas outras obras e como ele leva sua narração tão envolvente ao leitor. Depois fui percebendo toda a sua conquista e determinação em ter ciência do que ele pretende alcançar. Definitivamente, os leitores, como eu, vão se apaixonar se forem marinheiros de primeira viagem ao ler sua mais nova obra. Repito, ainda não li a obra de Gaiman, tenho ela em e-book e pretendo fazê-la o mais rápido possível. Mesmo que una divergências em opiniões de leitores quanto ao autor, é válida a manifestação de interesse em sua obra.
O Oceano no fim do caminho se encontra em venda nas melhores livrarias e lojas virtuais.
Foi há quarenta anos, agora ele lembra muito bem. Quando os tempos ficaram difíceis e os pais decidiram que o quarto do alto da escada, que antes era dele, passaria a receber hóspedes. Ele só tinha sete anos.Um dos inquilinos foi o minerador de opala. O homem que certa noite roubou o carro da família e, ali dentro, parado num caminho deserto, cometeu suicídio. O homem cujo ato desesperado despertou forças que jamais deveriam ter sido perturbadas. Forças que não são deste mundo. Um horror primordial, sem controle, que foi libertado e passou a tomar os sonhos e a realidade das pessoas, inclusive os do menino.Ele sabia que os adultos não conseguiriam — e não deveriam — compreender os eventos que se desdobravam tão perto de casa. Sua família, ingenuamente envolvida e usada na batalha, estava em perigo, e somente o menino era capaz de perceber isso. A responsabilidade inescapável de defender seus entes queridos fez com que ele recorresse à única salvação possível: as três mulheres que moravam no fim do caminho. O lugar onde ele viu seu primeiro oceano.Hotsite:http://www.intrinseca.com.br/neilgaiman/
Fonte: Texto adaptado com citações retiradas do site O Globo./ Imagem retirado de sua página no Tumblr./ Texto restante pertence ao Entrando numa Fria.
Logo mais, o resultado final da promoção #MergulheemNeilGaiman, aguardem!!!
Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.
haha coitado ter que autografar todos esses livros e.e mas o cara tbm já deve estar acostumado :p
muito legal saber o porque de ele ter escrito esse livro. Me deixa mais ansioso pela leitura 🙂
Oi, Philip.
Adorei esse post!
Li os primeiros capítulos do livro e agora estou babando de vontade de ler o restante!
Beijos
Camis