Um Lugar Silencioso – Parte II | Crítica

22 de julho de 2021 Doug Araújo

Por: Doug Araújo

A aguardada sequência de estrondoso sucesso “Um Lugar Silencioso” (2018), estreia hoje, dia 22 de julho, nos cinemas brasileiros. “Um Lugar Silencioso – Parte II” é dirigido pelo mesmo diretor do anterior, o também ator John Krasinski que se reveza no papel de roteirista e produtor do longa.

Em silêncio novamente

A grandiosa continuação pega tudo que foi explorado no primeiro filme e transforma de forma eloquente. Dessa maneira nos é apresentado um vislumbre do primeiro ataque, o que seria o dia 1 dessa nova fase, e como toda população da pequena cidade foi dizimada com o ataque alienígena. A partir desse ponto a história avança para o dia 474, posteriormente ao fatídico sacrifício de Lee Abbott (Krasinski) pelo bem de sua família. Em seguida os sobreviventes seguem em busca de um lugar seguro para continuar a vida apesar do cenário caótico e despertador.

Dessa maneira somos apresentados a novos personagens sendo um deles Emmett (Cillian Murphy). O homem é amigo da família que praticamente desistiu de viver e não acredita que as pessoas que ainda estão vivas mereçam viver. Inclusive ele age como se não valesse a fazer nenhum sacrifício para se salvar. Outro personagem que ganha um destaque especial nesta continuação é Marcus Abbott (Noah Jupe). Em contrapartida à Emmett, ao precisar provar sua coragem e superar seus medos para ajudar sua família ele se mostra maduro e proativo. Sem dúvida a filha mais velha da família, Regan (Millicent Simmonds), mantém viva a coragem do pai. Assim, é ela quem parte em busca de uma pista do que pode vir a ser o lugar onde a família enfim terá a paz que tanto procura.

Uma boa sequência

“Um Lugar Silencioso Parte II” triunfa em causar no espectador as mais diversas emoções, principalmente empatia, medo e alívio. Muitas vezes todos os sentimentos estão presentes ao mesmo tempo durante a uma hora e meia de duração, impressionante!

Ademais, quem mais uma vez entrega uma atuação digna do prêmio que recebeu pelo primeiro longa é Emily Blunt. Pelo filme anterior ela foi agraciada com a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante pelo Sindicato dos Atores por seu papel de Evelyn Abbott. Com efeito ao que aconteceu antes ela tenta juntar os cacos e é a “voz da razão”, lutando com todas as suas forças pelo bem de seus filhos.

Fiquem atentos a regras de segurança quando forem ao cinemas se e divirtam com segurança, Nós do Numa Fria desejamos uma boa sessão.

Utilidade pública: o filme não possuí cenas pós créditos.