Mulher Maravilha 1984 | Critica
O ano foi longo e a espera pela estreia de Mulher Maravilha 1984 também, depois de adiantamentos causados por conta da pandemia causada pelo Covid-19, o filme chega às salas de cinema no próximo dia 17 e pelo serviço de streaming HBO Max a partis do dia 25 de dezembro. Diferente do Disney + , a plataforma não irá cobrar um valor adicional para a exibição do filme.
E o que dizer depois de toda essa espera? Mulher Maravilha 1984 vem como um alívio para os fãs depois de tanta dificuldade, durante as 2h e 35min o espectador é levado para outra atmosfera dando um intervalo dessa realidade que anda bem parecendo filme de zumbi.
Mais uma vez dando vida a Diana Prince, Gal Gadot consegue passar toda leveza e o otimismo da personagem. Sempre com um olhar doce mas determinado a atriz entrega uma performance a altura da expectativa criada. Ao lado de Steve Trevor (Cris Pine) a trama se desenvolve coerente apesar de algumas falhas. Em alguns momentos o roteiro peca pelo excesso mas nada que tire a graça e a mensagem de esperança. A excelente química se repete e dessa vez é Diana quem vai mostrar o Mundo Novo a Trevor.
Maxwell Lord (Pedro Pascal) é um charlatão clássico,bem vestido, articulado, bom de papo, cheio de charme e mais perigoso que um trem desgovernado. Não exatamente como dupla mas o filme tem outra vilã, Dra. Bárbara Minerva/ Mulher – Leopardo (Kirsten Wiig) que inicia uma amizade com Diana mas se perde em sua própria avareza.
Apesar de ser um filme longo, com alguns efeitos exagerados e um roteiro vezes espremido demais a história entrega uma sequencia digna ao primeiro filme de 2017. Mulher Maravilha continua a inspirar os humanos e a acreditar que podemos ser uma raça melhor. Com mensagens positivas e construtivas o filme é otimista sem ser brega.
