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Filme: “Annabelle 3 – De volta para casa”

Annabelle 3: De volta pra casa (Annabelle Comes Home. EUA, 2019)

Direção: Gary Dauberman

Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Mckenna Grace, Madison Iseman, Katie Sarife, Michael Cimino, Samara Lee, Kenzie Caplan, Sade Katarina, Michael Patrick McGill, Brittany Hoza, Eddie J. Fernandez, Steve Coulter, Luca Luhan.

Sinopse:  Determinados a impedir que Annabelle crie ainda mais caos, os demonólogos Ed e Lorraine Warren trazem a boneca possuída à sala de artefatos que fica trancada em sua casa, isolada em um local “seguro”, protegida por um vidro sagrado e com a benção de um padre. Porém, o que os espera é uma noite de horror, à medida que Annabelle desperta os espíritos malignos na sala, que voltam suas atenções a um novo alvo – a filha de 10 anos dos Warrens, Judy, e suas amigas. (Warner Bros. Pictures Brasil)

É bem interessante que este filme represente simbolicamente que a franquia Invocação do Mal não morreu e talvez ainda tenha muito fôlego pela frente. A continuidade ou retorno da história consegue não só atualizar a franquia como continua proporcionando satisfação a grande parte dos fãs.

Annabelle 3 aposta em um enredo simples e pragmático, com boa dose de sustos  e suspense.

Há quem diga que quanto mais se enfileiram filmes de uma mesma franquia, menos novidade se tem em suas sequencias. Neste longa, o casal Ed (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga), guardam em um quarto a boneca Annabelle, junto com outros objetos assombrados que eles coletaram durante sua profissão paranormal.

Ed e Lorraine saem a noite e deixam sua filha Judy sob os cuidados da babá Mary Ellen, que leva sua amiga Daniela (Katie Sarife) para ajuda-la a cuidar de Judy. Daniela se culpa pela morte de seu pai, e vai ao quarto de assombrações em busca de algo que possa conecta-la a ele. Ela, além de tocar em vários objetos do quarto, liberta a boneca Annabelle desencadeando uma noite de terror regada a muitos sustos e suspense.

Muito mais do que a história por traz da boneca, este longa envolve um mix de sensações e sentimentos, que conseguem fazer o telespectador se desprender nas diversas histórias por trás dos diversos objetos amaldiçoados que o casal Ed e Lorraine resguardam em sua casa.

Annabelle 3 não consegue se desprender dos demais longas da franquia e talvez nem tenha essa intenção, e depende de um prévio conhecimento da história para se envolver e entender o enredo no qual se passa, mas apesar dos sustos previsíveis e planejados, conseguimos nos surpreender em como o longa consegue transmitir um sentimento de realidade ao telespectador, sobre a afetividade de uma menina que perdeu o pai, e a necessidade de se conectar para se despedir.

Pode-se pensar que trazer personagens dos mais diferentes é uma estratégia para abraçar o maior número de gostos e prender a atenção do espectador o que entendemos que funciona, inclusive o caprichado cuidado aos aspectos visuais de arte do filme como cenários, objetos, iluminação e outros. Alguns problemas como a justificativa da existência desses múltiplos personagens pode ser um problema que vai ficar evidente ou não de acordo com sua percepção. Inclusive há quem pense que existe certa diversão nesses personagens, o que não se preocupe, não quer dizer sinal de insanidade de sua parte.

A boneca Annabelle é talvez a peça chave do conflito do filme, responsável pela ‘invocação’ dos inúmeros personagens. Mas isso tudo tem como propósito atingir uma das personagens humanas para atingir outras etapas de um plano que você só vai descobrir se assistir o filme no cinema, porque spoiler é pior coisa da humanidade.

*escrito pela colaboradora  Isabela Setubal

Trailer oficial:

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