Filme: “O sol também é uma estrela”

20 de maio de 2019 Colunista Convidado

O sol também é uma estrela (The Sun Is Also A Star)

Direção: Ry Russo-Young

Roteiro: Tracy Oliver

Produção: Tracy Oliver, Elysa Koplovitz Dutton, Warren Fischer, Pamela Hirsch, Leslie Morgenstein

Trilha sonora: Herdís Stefánsdóttir

Direção de fotografia: Autumn Durald

Distribuição: Warner Bros.

Sinopse: “Natasha é uma jovem pragmática que não acredita em destino, apenas em fatos explicados pela ciência. Em menos de doze horas, a sua família será deportada para a Jamaica, mas, antes que isso aconteça, ela vê Daniel e se apaixona subitamente, colocando todas as suas convicções em cheque.”

Quando vi o trailer, tive certeza que iria chorar. Mas quando vi o filme me senti lesada, rsrsrs. Pelo trailer, eu ia chorar!! Era certeza!!

Pois aqui estou eu novamente, queridos leitores, incumbida da árdua tarefa de discorrer sobre um longa de romance. Me sinto mal por não ter lido o livro, e assim não estabelecer um elo entre ele e o filme, mas quem sabe quando ler, volte aqui novamente para fazer a conexão. Eu disse talvez, anotem ai no caderninho.

Por onde eu vou começar? Senhor, me ilumine nessa hora. Pessoas leitoras do nosso amado site “nerd”, este é o filme de romance mais bizarro do ano. Me fez lembrar “Kung Fu Futebol Clube” (2001), porque toda “arte” que envolve coreanos é bizarramente engraçada.

Este filme foge completamente do raciocínio clichê da prateleira de romance do cinema em ser fofo, dramático e meloso. A história pode até ser boa no livro, porém como não o li, paremos por aqui as comparações.

Bem adolescente a trama, não fosse os atores aparentarem 30 anos de idade. Enredo beirando ao brega e constrangedor, apesar de ter uma moral/base bem interessante. Trilha sonora muito boa o que salvou consideravelmente o longa.

Algumas partes que deveriam ser mais bem desenvolvidas foram rápidas demais, enquanto outras que poderiam ser menores, se estenderam sem necessidade. O atores deveriam parecer adolescentes, mas se aproximam mais de jovens universitários. Assim, embora o sentimento de engano quando comparo trailer e filme tenha sido o lado negativo, no balanço geral a experiência foi positiva e recomendável.