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Outsider – Stephen King | Resenha

Título: Outsider
Título Original: Outsider
Autor: Stephen King
Tradução: Regiane Winarski
Ano publicação: 2018
Editora: Suma
Páginas: 528
Onde Comprar: Amazon

O corpo de um menino de onze anos é encontrado abandonado no parque de Flint City, brutalmente assassinado. Testemunhas e impressões digitais apontam o criminoso como uma das figuras mais conhecidas da cidade — Terry Maitland, treinador da Liga Infantil de beisebol, professor de inglês, casado e pai de duas filhas. O detetive Ralph Anderson não hesita em ordenar uma prisão rápida e bastante pública, fazendo com que em pouco tempo toda a cidade saiba que o Treinador T é o principal suspeito do crime. Maitland tem um álibi, mas Anderson e o promotor público logo têm amostras de DNA para corroborar a acusação. O caso parece resolvido. Mas conforme a investigação se desenrola, a história se transforma em uma montanha-russa, cheia de tensão e suspense. Terry Maitland parece ser uma boa pessoa, mas será que isso não passa de uma máscara? A aterrorizante resposta é o que faz desta uma das histórias mais perturbadoras de Stephen King.

Outsider gira em torno da pacata cidade de Flin City, próximo ao Texas, o jovem Frank Peterson é assassinado de forma brutal, e segundo os indícios e a investigação do detetive Ralph Anderson, o principal suspeito é o treinador do time juvenil de beisebol, Terry Maitland. Durante o processo de descobertas, há algumas testemunhas que confirmam que viram o suspeito sujo de sangue tentando fugir. Porém, um grupo de professores viajou com o treinador um dia antes do crime ser cometido. Nessa viagem há provas que comprovam a permanência de Terry na hora do crime no evento da cidade vizinha, junto com o grupo de professores. É possível o suspeito estar em dois lugares e mesmo assim ser culpado de um crime sangrento?

A voz narrativa é em terceira pessoa, e algumas vezes no decorrer dos capítulos há interrupções por mostrar depoimentos de testemunhas e documentos policiais e trazer um mistério aguçado por todos os lados para o leitor. É inevitável a linha que o autor divide em acreditar na inocência do treinador ou na culpa de ter matado o garoto.

O livro traz bastante referências na escrita e também remeter outras escritas pelo autor, como Zona Morta. Além dessas referências, o autor se mantém nos temas da atualidade como na área política e também no comportamento das pessoas, por exemplo, a disseminação de fake news na rede.

O livro inicia com um romance policial intrigante e faz com que o leitor prenda a atenção nas primeiras páginas, porém com as reviravoltas, o autor vai elucidando camadas de gêneros e muda para o sobrenatural mostrando uma criatura maligna e cruel. Isso cria uma linha sobre o real ou a imaginação querendo pregar peças para ocultar o verdadeiro responsável do assassinato.

Com um suspense bem construído e costurado, King mais uma vez nos presenteia com uma trama viciante e eletrizante. Recheado de easter eggs, o autor traz até personagens de outros livros escritos por ele para esta trama, e com eles vem várias referências de suas histórias. Indico muito esse livro para os fãs de suspense.

É autor de mais de cinquenta livros best-sellers no mundo inteiro. Os mais recentes incluem Revival, Mr. Mercedes, Escuridão total sem estrelas (vencedor dos prêmios Bram Stoker e British Fantasy), Doutor Sono, Joyland, Sob a redoma (que virou uma série de sucesso na TV ) e Novembro de 63 (que entrou no TOP 10 dos melhores livros de 2011 na lista do New York Times Book Review e ganhou o Los Angeles Times Book Prize na categoria Terror/Thriller e o Best Hardcover Novel Award da Organização International Thriller Writers). Em 2003, King recebeu a medalha de Eminente Contribuição às Letras Americanas da National Book Foundation e, em 2007, foi nomeado Grão-Mestre dos Escritores de Mistério dos Estados Unidos.
Ele mora em Bangor, no Maine, com a esposa, a escritora Tabitha King.

Jornalista como profissão e bookaholic por prazer. Amo livros, especialmente os New Adults. Sou viciado em séries, mas sempre paro pela metade para começar outras. Aerosmith, Bom Jovi e todas essas bandas antigas são minhas preferidas. Aliás, sou extremamente nostálgico.

Luke

Jornalista como profissão e bookaholic por prazer. Amo livros, especialmente os New Adults. Sou viciado em séries, mas sempre paro pela metade para começar outras. Aerosmith, Bom Jovi e todas essas bandas antigas são minhas preferidas. Aliás, sou extremamente nostálgico.

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