Livro: As viúvas – Lynda La Plante
Titulo: As viúvas
Título original: Widows
Autor: Lynda La Plante
Tradução: Alexandre Raposo
Ano de lançamento: 2018
Páginas: 400
Editora: Intrínseca
Sinopse: Harry Rawlins planejava invasões e roubos havia quase vinte anos. O ataque a um carro-forte teria milhares de dólares para sua gangue – mas tudo dá desastrosa e fatalmente errado. Harry sempre dizia para Dolly, sua esposa, que se algo acontecesse com ele tudo ficaria bem: a equipe cuidaria dela. Mas, quando Harry morre na tentativa de assalto, os colegas se vão com ele. Ao encontrar os planos do marido em um cofre após sua morte. Dolly precisa fazer uma escolha. Algo lhe diz que a opção mais improvável seria perfeita. Afinal, ela sabe o que deu errado na última estratégia de Harry. Com as outras viúvas, ela seria capaz de levar o negócio adiante… e sobreviver.
“As viúvas” me surpreendeu muito, ainda que eu já esperasse uma grande história. No início fiquei acompanhando o sofrimento das viúvas e fui me fortalecendo junto com elas até que comecei a torcer por elas desesperadamente.
Ao longo da história, Dolly é obrigada a lidar com os bandidos, mais conhecidos como irmãos Fisher, que querem tomar o lugar de seu marido e, para isso, precisam de informações que eles acreditam que só ela tenha.
Além disso, há o policial Georgie Resnick que é obcecado por Harry Rawlins desde que este plantou uma notícia que quase acabou com a carreira do policial. Georgie acredita que todos os crimes de assalto ainda não solucionados tinham sido praticados por Harry e, ainda que este estivesse morto, Georgie jurou que iria descobrir a verdade.
Há, ainda, os capangas de Harry, com que Dolly também é obrigada a lidar.
Por fim, temos as outras viúvas que dão tanto trabalho à Dolly quanto os demais, já que elas não são tão fortes e nem tão preparadas para o que terão que fazer para concluir iniciado por seus maridos.
Não gostei muito de Linda, achei ela bem chatinha e imatura. Shirley se mostrou bem burrinha, mas ficou quieta na hora certa, ou quase todas as horas certas, rs, o que me fez gostar mais dela.
Mas nenhum dos personagens ganhou mais meu coração do que Wolf, o cachorrinho de Dolly. Torci mais por ele do que por todos os demais personagens.
O livro é uma explosão de cenas de tirar o fôlego e um misto de emoções tomou conta de mim ao longo de toda a leitura.
Em determinado momento fui pega de surpresa de uma forma, que me peguei de boca aberta parada igual uma idiota. EM outro momento, chorei tanto que achei que os vizinhos fossem escutar.
E, por fim, fiquei muito satisfeita com o final que, a meu ver, deixou um gostinho de quero mais.
Leiam, tenho certeza que você vai terminar essa história com a adrenalina lá em cima e, caso não tenha assistido ao filme, vai terminar como eu, morrendo de vontade de assistir!