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Crítica – Jogador Numero 1°

Num futuro distópico, em 2045, Wade Watts (Tye Sheridan), como o resto da humanidade, prefere a realidade virtual do jogo OASIS ao mundo real. Quando o criador do jogo, o excêntrico James Halliday (Mark Rylance) morre, os jogadores devem descobrir a chave de um quebra-cabeça diabólico para conquistar sua fortuna inestimável. Para vencer, porém, Watts terá de abandonar a existência virtual e ceder a uma vida de amor e realidade da qual sempre tentou fugir.

No ano 2045, as pessoas podem escapar de sua dura realidade no OASIS, um mundo virtual imersivo onde você pode ir a qualquer lugar, fazer qualquer coisa, ser quem quiser e os únicos limites são sua própria imaginação. O criador do OASIS, James Halliday (Mark Rylance), deixou sua imensa fortuna e controle do Oasis para o vencedor de um concurso destinado a encontrar um herdeiro digno. Quando o improvável herói Wade Watts (Tye Sheridan), conquista o primeiro desafio da caça ao tesouro que desafia a realidade, ele e seus amigos – conhecidos como High Five – são jogados em um fantástico universo de descobertas e perigos para salvar o OASIS e seu mundo.

O diretor Steven Spielberg no seu mais recente e divertido filme “O Jogador Numero 1” nos proporciona um passeio hi tech repleto de ação e aventura através de mundos sombrios e fantásticos. Com maestria Spielberg soube equilibrar ação ao vivo e CGI, ao longo do filme o diretor intercala cenas dos os personagens no mundo real e no virtual, colocando-os em apuros reais e oferecendo assim aos espectadores uma pausa dos avatares de personagens bem-executados pelo CGI.

Com inúmeras referências da cultura pop, nerd, geek, otaku e gamer o filme apela, no bom sentido, para o lado nostálgico dos espectadores que cresceram na década de 80. Mas tal apelo nostálgico não impede que a geração milenista se envolva com o filme, pois temas universais com amizade, amor, trabalho em equipe, justiça dentro outros são tratados no longa.

A obra em questão é uma adaptação do livro homônimo do escritor Ernest Cline, que também assina o roteiro juntamente com o roteirista Zak Penn (Os Vingadores 2012). Os fãs mais purista do livro podem sentir um pequeno desapontamento, pois algumas coisas da historia foram modificas para grande tela. Mas a mudança mais drástica talvez seja a playlist existente no livro, no filme, por exemplo, a banda Rush ficou de fora.

As maiores atrações do filme não podem ser descritas aqui sem arruinar a diversão de solucionar os mistérios e estragar as aparições surpresa de personagens que valorizamos em nossas próprias infâncias. Os trailers revelam a presença muito bem vinda do Gigante de Ferro, cujo papel no clímax é docemente fiel à natureza do personagem. Mas outras estrelas convidadas também desempenham papéis importantes na ação, e não são necessariamente aquelas que os fãs do romance esperam. Spielberg em o “O Jogador Numero 1”  prova que ainda é capaz de fazer um blockbuster em um alto nível.

Nota 5/5

 

2 comentários sobre “Crítica – Jogador Numero 1°

  • Que legal, não conhecia esse filme e acho que os amantes dos games vão adorar. Gostei da ideia da historia ir se intercalando entre real e virtual e creio que mostra um pouco do que somos hoje. Muitas vezes tentamos fugir do mundo real evitando algumas situações mas sempre voltamos para conseguir aquilo que queremos.

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  • Acredita que ainda fico de cara com os trabalhos do Spielberg? Vejo que aqui ele soube unir vários elementos meio nerds, geeks e pela crítica, com um tom de comédia, certo? É a fórmula vigente hoje em dia, ação com toques de comédia. Enfim, acho que deve ser um bom entretenimento.

    Beijos

    Resposta

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