Resenha: O Ceifador – Neal Shusterman
Ficha Técnica
Título original: Scythe
Série: Scythe #01
Páginas: 448
Lançamento: 2017
ISBN: 9788555340352
Selo: Seguinte
A humanidade venceu todas as barreiras: fome, doenças, guerras, miséria… Até mesmo a morte. Agora os ceifadores são os únicos que podem pôr fim a uma vida, impedindo que o crescimento populacional vá além do limite e a Terra deixe de comportar a população por toda a eternidade. Citra e Rowan são adolescentes escolhidos como aprendizes de ceifador – papel que nenhum dos dois quer desempenhar. Para receberem o anel e o manto da Ceifa, os adolescentes precisam dominar a arte da coleta, ou seja, precisam aprender a matar. Porém, se falharem em sua missão ou se a cumplicidade no treinamento se tornar algo mais, podem colocar a própria vida em risco.
Confesso que quando o livro chegou em minhas mão fiquei bem empolgado pela leitura. Imaginei um livro repleto de ação, apesar que possui muita coisa positiva dentro de seu enredo. Mas ao final da leitura, acaba deixando um ponto de interrogação em nossas mentes, como aconteceu com a minha.
No enredo, o mundo escrito por Shusterman não possui mais doenças, nem guerras, dores, e um tipo de governo que vocês vão entender ao ler. O corpo é programado por células que te recuperam facilmente de qualquer trauma físico ou não sofrido, aqui destacamos a morte. Por incrível ainda que pareça as pessoas não morrem mais. Quando ficam mais velhas, podem resetar suas vidas para uma idade qualquer que quiser. Legal não? Mas precisa de uma idade maior do que os 21 anos, e conseguem lembrar da vida passada. Após a era mortal, foi criada uma espécie de irmandade dos ceifadores, somente essas pessoas treinadas, poderiam matar os outros para controlar a população, já que a era mortal acabou. Todos os anos acabam escolhendo ou não jovens como aprendizes, para que impeçam a humanidade sair do controle em um futuro.
Aqui conhecemos Citra e Rowan, que não ficaram nem um pouco felizes com a escolha deles, até que aos poucos percebem que o poder de matar traz mais segredos e regras que não imaginavam. Contada em terceira pessoa, temos outras visões além dos personagens principais. Diferente daqui que consegue bem distribuir os capítulos.
Temos uma leitura fácil, fluída sem muito tédio. Apesar de você leitor, precisar de ter força e fôlego para suportar até o meio do livro para que a história engate. Citra e Rowan não me passaram tanta empatia. No segundo volume espero que aprofundem mais neles, para que possa sentir agradável ao ler seus pensamentos. Os Ceifadores são muito legais, fiquei mais feliz com eles. O vilão, se podemos chamar, porque possui uma personalidade óbvia que me deixou meio puto.
O final foi bem coerente para um primeiro volume, mesmo que não tenha me emocionado tanto foi digno. Tudo terminou bem e isso me ajuda no segundo volume. Não apresentou um gancho para uma possível continuação. Apesar que já tenha uma.
O livro pode ser lido em um final de semana ou feriado. Bem gostoso de acompanhar! A editora fez um grande trabalho nele. Indico muito a leitura!
Olha, gostei bastante dessa história, é algo que nunca tinha lido sobre nem nada parecido, e isso é algo que me agrada. Também não gosto de livros que demoram a engatar mas vou dar uma chance para esse
Pela resenha, vejo que o livro trás um mundo criativo mais que é cansativo até a metade do livro. Acredito que a leitura apesar dos pesares deve ser um bom entretenimento. Fico contente em ver que para um primeiro ele terminou bem. Enfim, quem sabe um dia não tenha a chance de ler, espero ter empatia pelos protagonistas.
Beijos