Resenha “Robopocalipse”
Título: Robopocalipse
Título original: Robopocalypse
Autor: Daniel H. Wilson
Editora: Record
ISBN: 9788501095398
Páginas: 406
Nota: 4,5/5Ela está na sua casa. Ela está no seu carro. Ela está no céu. Ela está no seu bolso. E agora a tecnologia quer acabar com você. Uma inteligência artificial é criada: Archos. Em segundos de análises de dados ela concluir que a humanidade é descartável. A partir disso ela toma conta de toda forma de tecnologia on-line do mundo. Primeiro, pequenos bugs em equipamentos e programas são percebidos, sem que ninguém perceba nenhuma conexão entre os acontecimentos. Então, no que ficou conhecido como a Hora H, Archos lança um ataque total contra a raça humana. Por isso, para detê-la, a humanidade deverá fazer algo que jamais foi tentado antes: unir-se por um objetivo em comum.
Quando Archos se rebela contra seu criador ele invade todos os sistemas online e coloca todas as máquinas contra seus donos. Carros, mesmo sem ninguém ao volante, avança sobre as pessoas, atropelando-as. Brinquedos se rebelam contra as crianças, ameaçando-as. Robôs domésticos, criados para obedecer e cumprir ordem não respeitam mais seus patrões e chegam até mesmo a agredi-los. Os humanos são encurralados e, aqueles que não são mortos são levados para campos de trabalho onde coisas terríveis acontecem.
O livro começa com o título Briefing e a guerra entre homens e máquinas já terminou. É contado por Comarc Wallace um dos responsáveis pelo fim da guerra. Ele encontra uma caixa preta onde está gravado, por vídeo e áudio, quase tudo o que aconteceu entre humanos e máquinas desde ante do chamado Dia H. E ele vai narrar tudo a partir daí, com base nos relatos que estão na caixa. Passamos a conhecer tanto os responsáveis pela guerra quanto aqueles que tiveram papel importante para o fim do conflito como Mathilda Perez (uma criança com olhos preciosos), Lurker (um adolescente que gosta de passar trote fingindo de terrorista), Paul Banton (soldado do exército) e seu pai, ex-policial que comanda uma tribo Osage. Temos, ainda, o próprio Cormac que não apenas narra tudo, como é um dos personagens com participação fundamental.
Minha paixão de verdade ficou por conta do robô 902 que apesar de máquina está do lado “branco da força” e faz de tudo para ajudar os humanos a vencerem guerra. É impressionante como um robô pode ser tão encantador.
Por fim, o querido Senhor Nomura que contribui de certa forma com sua sabedoria, ainda que esteja no Japão.
O livro é muito bem escrito, bem contado e pra quem gosta de ficção científica é uma ótima sugestão!
Quero muito ler esse livro!! Adoro histórias que envolvem tecnologia, e esta guerra entre máquinas e humanos pode acontecer um dia, não da forma como é retratada no livro,mas podemos perceber que cada vez mais as máquinas dominam, dispensando os humanos!!
Não consigo ver um robô e não me apaixonar kkk. Que livro forte e atemporal, creio que serve como uma crítica ao quanto nós deixamos a tecnologia se apropriar de nossas vidas nos dias de hoje.
Fiquei pensando aqui se num futuro bem distante teremos essa dependência ao robô (como são retratados em livros como esse). Sobre o livro, acho legal essa narrativa que mostra como tudo aconteceu pois mostra que apesar do pior (que foi a guerra) tudo acabou bem, até certo ponto. Enfim, acho que quem gosta do gênero científico deve amar esse livro.