Crítica do Filme “Power Rangers”
- Nome: Power Rangers
- Nome Original: Saban’s Power Rangers
- Cor filmagem: Colorida
- Origem: Eua
- Data de lançamento: 23 de março de 2017
- Gênero: Ação, Aventura, Ficção científica
- Classificação: 10
- Tempo de Duração: 123 minutos
- Direção: Dean Israelite
- Elenco: Naomi Scott; RJ Cyler; Dacre Montgomery; Ludi Lin; Becky Gomez; Elizabeth Banks; Bryan Cranston; Bill Hader; Anjali Jay; David Denman; Patrick Sabongui; Sarah Grey; Emily Maddison; Lisa Berry; Kayden Magnuson; Ranjit Samra; Donald Adams
A jornada de cinco adolescentes que devem buscar algo extraordinário quando eles tomam consciência que a sua pequena cidade Angel Grove – e o mundo – estão à beira de sofrer um ataque alienígena. Escolhidos pelo destino, eles irão descobrir que são os únicos que poderão salvar o planeta. Mas para isso, eles devem superar seus problemas pessoais e juntarem sua forças como os Power Rangers, antes que seja tarde demais.
Go go Power Rangers!!!
Quando criança, queria muito ser super-heroína, na verdade queria ser Vulcana, Dr. Spock, para mim, é uma pessoa muito peculiar e uma das séries que eu acompanhava e, me ajudava e expandir minha imaginação era Power Rangers. Me senti novamente uma moleca de dez anos assistindo ao novo filme, que estreou ontem nos cinemas brasileiros. Power Rangers: o filme (2017), dirigido por Dean Israelite, baseado na obra de Haim Saban e Shuki Levy, parece uma mescla de Transformers, com os mais recentes filmes do gênero de ação e fantasia. Ele nos traz a origem dos guardiões da Terra, desde a história por trás das gemas que os dão o poder, até o contato inicial entre os integrantes do time.
Não esperem nada de novo nos quesitos efeitos especiais ou trilha sonora, tudo cai muito bem, da maneira correta e no momento exato. Em momento algum, isso desfavorece o filme e sim, o torna de fácil entendimento e entretenimento. O clima mais sombrio favorece o ar de seriedade que nos é transmitido, e a tecnologia abordada é superior a que habitualmente estamos acostumados. O visual do uniforme, da nave e do próprio Zord (interpretado pelo ator Bryan Cranston, de Breaking Bad), nos remetem a esse primor tecnológico alienígena. A personagem da Rita Repulsa (Elisabeth Banks, de Jogos Vorazes) mantém os trejeitos afetados e a risadinha maléfica, tão conhecida, porém uma versão mais sensual e jovial.
Para alguns, pode parecer que o filme demora para ter ação. Isso em momento algum me incomodou, pois me senti mais apegada àquela turma, por entender melhor quem era cada um ali. Aliás, esse para mim foi o ponto essencial do filme, a personalidade das personagens, saber qual a história e o conflito de cada uma delas, nos aproxima mais do entendimento de quem é quem naquele grupo. A personagem do Ranger Azul, Billy Cranston (interpretado por RJ Cyler) é a mais marcante de todas. Se trata de um jovem com síndrome de Aperger, que apesar de suas limitações de sociabilização, consegue ser o grande elo da equipe e conquistar a todos dentro e fora da tela com sua força e amabilidade. Pensar que esses jovens cheios de problemas pessoais e dificuldades de adaptação no dito mundo ideal, são a esperança de salvação do planeta, nos faz refletir que o bem não possui uma face definida.
A sequência tão esperada da batalha é iniciada com a clássica música “Go Go Power Ranger” admita que você leu isso cantando e põe fogo na trama. Megazord tem um visual bem semelhante ao dos Transfomers e, eu, esperava ele com mais aspectos de robô reciclado, o que não me desapontou. Em compensação, achei o visual do Goldar bem “armadura de Cavaleiros do Zodíaco” o que, sim, me desagradou.
Enfim, temos ação moderada, personagens carismáticos, mil referências pra quem acompanhou o início do seriado e um mimo num cena pós-crédito que não poderia faltar. Fiquei muito satisfeita, me emocionei, ri, e saí da sessão com o espírito renovado.
Escrita pela colaboradora:
Yasmine Evaristo: Mineira, Geminiana, Artista Plástica, Cinéfila e Estudante de Letras. Gosta e detesta de tudo um pouco. Ama filmes mais que chocolate, até porque odeia chocolate. Tenta ser menos ácida em suas críticas, tenta…