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Resenha: O Império de Ferro, por James Dashner

O_IMPERIO_DE_FERRO_1429208312445161SK1429208312BNome do Livro: O Império de Ferro
Nome Original: The Iron Empire
Série: Infinity Ring #07
Autor(a): James Dashner
Tradução: Alexandre Boide
ISBN: 9788565765664
Editora: Seguinte
Ano: 2015
Páginas: 208
Nota: 4/5
Onde Comprar: Compare Preços

Quando Sera, Dak e Riq começaram a viajar no tempo usando o Anel do Infinito, nem imaginavam que navegariam na caravela de Cristóvão Colombo, defenderiam grandes cidades de ataques vikings e mongóis e encontrariam alguns dos personagens mais célebres da história pelo caminho. Agora, os três jovens finalmente voltam até o momento em que a primeira Fratura começou a alterar o destino da humanidade. Sua última missão é salvar Alexandre, o Grande, e para isso terão de contar com a ajuda de ninguém menos do que o brilhante filósofo Aristóteles. Mas eles não são os únicos viajantes do tempo na Grécia Antiga. Uma batalha épica contra seu maior inimigo os espera… e a história será escrita pelos vencedores.

Antes de mais nada, todos os fãs da série Infinity Ring sabe que esse seria o último livro. O grande mistério veio, para querer lê-lo e os motivos de colocarem o autor Matt de La Peña escrever um oitavo livro estendendo mais um pouco as aventuras de Dak, Sera e Riq. Com todo o crescimento dos personagens que nos acompanharam ao longo, em contrapartida tivemos algumas falhas que deixaram de ser respondidas até o momento.

Para quem já esqueceu, James Dashner abriu o primeiro volume da série em Um Motim no Tempo, com seus diálogos mais fracos, suas concordâncias mal resolvidas ainda fora o excesso de enrolação para os acontecimentos cruciais da trama. A narrativa continua como nos volumes anterior, a terceira pessoa como figurante nos pontos de vista de cada personagem.

As táticas estão firmes e bem consistentes por aqui. Os diálogos bem centrais aguçando aquela vontade de seguir em frente com a leitura. Os desafios e os caminhos dos nossos heróis principais também mudaram, estão mais difíceis, cuidadosas e zelosas pelo cuidado e tática de enfrentar cada situação. O que pode ser resumido como um “plus” de avaliação no geral do livro é a forma de trabalho e equilíbrio emocional dos personagens. O autor precisou ter muito cuidado por onde avançava ao estender demais a trama e dificultar a obtenção de respostas.

Lições como amizade em cima da dificuldade também é evidenciado nesse volume. O que veio a contribuir e apegarmos como nos volumes anteriores. Fiquei mais surpreso e aberto de seguir adiante até o final da trama. O gosto de quero mais ficou evidente no final. E quanto ao próximo volume? Sim. O epílogo chega para deixarmos doidos, mesmo que tudo leve ao seu fim. Eternidade, oitavo livro da série deve chegar em breve pela editora no Brasil.

A editora Seguinte seguiu a mesma diagramação dos livros anteriores. A fonte que melhorou muito e os espaçamos entre as linhas. As folhas ainda são amarelas, os títulos envernizados e o desenho na capa que chega ser igual a do exterior.

Se você ainda não leu nenhum livro da série, ainda não sei por que não deu uma chance. Os livros se encontram com preços acessíveis e vale muito a pena presentear seu próximo. Leia!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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