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Resenha: Encruzilhada, por Kasie West

ENCRUZILHADA_1434472899456727SK1434472899BNome do Livro: Encruzilhada
Nome Original: Pivot Point
Autor(a): Kasie West
Tradução: Flávia Souto Maior
ISBN: 9788565765718
Páginas:304
Editora: Seguinte
Ano: 2015
Avaliação: 5/5
Onde comprar: Compare preços

A vida de Addison Coleman é um grande “e se…?”, graças à sua habilidade especial: Investigar Destinos. Addie é capaz de prever duas possibilidades de seu futuro toda vez que precisa tomar uma decisão. Quando os pais dela anunciam o divórcio, a garota deve escolher se vai morar com o pai entre os Normais ou se prefere ficar com a mãe no Complexo Paranormal. Para ter certeza do que a espera, Addie resolve Investigar. Em uma alternativa, ela conhece Trevor, um Normal sensível com quem logo sente uma conexão. Na outra, se envolve com Duke, o garoto mais popular da escola Paranormal. E agora, em qual futuro Addison estará disposta a viver?

Addison Coleman possui uma vida ainda relativamente normal para quem tem poderes paranormais. Em seu penúltimo ano do colegial, ao lado de uma amiga passa seus dias como uma normal. Tudo muda quando seus pais anunciam o divórcio e precisa escolher ficar com um ou outro. A mãe possui uma cargo importante na comunidade Paranormal, já seu pai irá viver com os Normais, seres sem poderes e diferente do que ela vive ao lado de sua mãe.

Mesmos sem apreciar o momento que está vivendo, a garota inicia uma investigação, usando seu poder para ver como que os caminhos desdobrariam se ela fosse viver com a mãe ou seu pai. O que ela não esperava é que os futuros são positivos ao que ela almeja. Ficando meio que perdida em qual rumo realmente tomar.

A proposta ousada ficou muito bem detalhada na escrita do livro, inédita do que muitos livros já lançados no mercado, serviu como um grande desafio. O autor teve que contar duas histórias ao mesmo tempo, duas versões de um mesmo enredo. O livro é bastante juvenil. Kasie West ousou muito na escrita e colocações de seus personagens, me deixando muito preso ao universo do que me foi apresentado.

Para quem não conhece o livro é narrado em primeira pessoa pela Addie. Funcionando bastante para o leitor ousar na compreensão da narrativa. Suavizando as ideias dentro da cabeça da personagem. O entendimento de suas habilidades ficaram bem expressas como lembranças reais. A linguagem ainda é coloquial, por algumas gírias para um entendimento melhor ao jovem leitor.

Os personagens ficaram muito bem amarrados com a trama. A junção de ambos dentro do livro ficaram bem explicados e cada um em seu lugar correto. Mesmo que autora tentou focar mais no casal protagonista, acabou dando pouca abertura para os personagens secundários deixando algumas atitudes meio que mal explicadas.

A editora Seguinte fez um trabalho incrível e estético em sua capa e na edição. A capa não foi alterada como a versão americana, retratando a Addie que conhecemos. Não foi visto erros de revisão e diagramação e a estruturação ficou de boa qualidade.

Uma premissa muito diferente e empolgante que deixa qualquer leitor extasiado para acompanhar o volume seguinte. O final do livro ainda acaba ganhando com o que poderemos ainda esperar.

 

 

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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