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Resenha: Caixa de Pássaros, por Josh Malerman

CAIXA_DE_PASSAROS_NAO_ABRA_OS_1419970578428836SK1419970578BNome do livro: Caixa de Pássaros
Nome original: Bird Box
Autor(a): Josh Malerman
Tradução: Carolina Selvatici
Editora: Intrínseca
ISBN:  9788580576528
Ano: 2015
Páginas: 272
Nota: 5/5
Onde Comprar: Compare Preços

Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler. Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.

Uau!!! Começo a minha avaliação ainda meio que assustado por esse livro. Muitos que já tinham lido haviam me falado que era muito assustador e não imaginava o quanto. Fez ficar acordado, procurando respostas, fez querer mais, pensar. O final ainda meio… bom você leitor precisa ler para entender, vou tentar passar um pouco dessa adrenalina.

Começar algo com aquele receio que existe algo lá fora, que ninguém nunca viu ou não sabe o que é. Deixa aquele ar inicial de muito suspense e o medo já começa a transparecer. Basta somente um segundo do lado da coisa, ou andar com os olhos abertos para que você seja mutilado inteiro. Então, NÃO ABRA OS OLHOS! Sempre ande vendado. Malorie e os dois filhos vivem em uma casa no escuro. O livro começa apresentando quem realmente é a mulher, revivendo o passado de como tudo chegou ali. Em suma, entre o presente e o passado da personagem. Desde o momento da sua gravidez e os acontecimentos horríveis de suicídio por algo que desconhece. Ela não quer mais continuar na vida que vem levando. De medo! Precisa retirar os seus filhos dali e quem sabe tentar abrir os olhos.

O desespero por algo desconhecido atiça a sua memória e até mesmo faz você desenhar as criaturas que eles mesmos presenciam. É tudo muito escuro. Tudo no preto e não tem como sair dessa. Nunca havia lido um livro que os personagens não pudessem ver, e o grande ápice da trama é caminhar pelos sons dos ruídos sem ver. E junto ao resultado, vem a agonia de tentar ir além. Eu ficava encabulado, contudo e aonde o autor conseguiria levar. Não sei como repassar para você que me ler todo o medo que senti lendo. Tudo pode ser o último momento da vida dos personagens.

Um dos pontos que de certa forma vai mexer com a opinião de você leitor é o final. Se for um daqueles – como eu- que gosta de um final respondido. Não perca o seu tempo! O final foi concluído, mas não deixou explicações e acredito que nem seja o ponto que o autor queria repassar para nós leitores. Incomodou-me! Senti rejeitado. Mas aos poucos tive que entender. Não há muito que explicar, porque você precisa ler.

A editora Intrínseca preservou a capa original do livro. A tradução ficou muito real de um filme de terror. E novamente não tenho como manifestar e parabenizar o próprio tradutor. A diagramação ficou do jeitinho da editora de ser.

Um enredo muito angustiante que faz você leitor refletir e pensar no que você muitas às vezes deixa de lado. Ainda fico procurando respostas para descrever esse livro e não encontro. Fico procurando justificativas e ainda não encontro. Não sei ainda fundamentar coerentemente uma opinião formada, porque realmente não possuo. Nunca fiquei tão encabulado com um livro como fiquei com Caixa de Pássaros.

Leitura bastante indicada!!! Leiam agora mesmo e deixe sua opinião abaixo. OK?

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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