Resenha: A mais pura verdade, por Dan Gemeinhart
Nome do livro: A mais pura verdade
Nome Original: The Honest Truth
Autor(a): Dan Gemeinhart
Tradução: Leonardo Castilhone
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581636337
Página: 224
Ano: 2015
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Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha. Mas, em certo sentido um sentido muito importante , Mark não tem nada a ver com as outras crianças.Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram.Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier.Nem que seja a última coisa que ele faça. A Mais Pura Verdade é uma história preciosa e surpreendente sobre grandes questões, pequenos momentos e uma jornada inacreditável.
Esse livro foi um lançamento no primeiro semestre deste ano e ainda pergunto: Os motivos que demorei tanto para resenhá-lo? Acredito que tudo possui sua hora e momento certo para que as coisas aconteçam. Nem mesmo um escritor escreve um livro com tamanha agilidade. Quanto mais um leitor. E não me arrependo! O livro precisa muito ser compreendido, analisado para depois sair de minha mente e avançar para outras pessoas. E quando um livro avança dentro de seu eu, superação, mostrando que todos os dias somos desafiados para irmos sempre mais longe.
Mark é um garotinho de doze anos que luta muito contra um câncer. Seu tempo está acabando. Por isso, ele decide realizar um sonho – escalar o Monte Rainier. Para realizar o feito, ele precisa abandonar tudo, seus pais e sua melhor amiga Jessie. O brilhante de tudo, que somente ela sabia para onde Mark havia fugido. E teria de segurar tudo para que seu amigo pudesse realizar seu sonho, nem que fosse o último dele.
Dentro da leitura pude refletir nesse tempo o quanto as amizades verdadeiras, estas que sentimos bem compartilhar nossas vidas, é tão pura quando há confiança. Diversas vezes fiquei espelhando em muitos aspectos de minha vida e como essa confiança para muitos vem se perdendo pelo interesse. Um garotinho que estava doente e uma amiga que mesmo sabendo dos empecilhos não barrou sua ida. Outro ponto, foi o modo que eles conversavam, em silêncio, cartas. Não nego, chorei!
O garoto foge de casa ao lado de seu fiel amigo, seu cão, Beau. Junto, alguns dólares, remédios, uma mochila com alimentos e equipamentos básicos de escalada, uma máquina fotográfica e um caderno para seus poemas hecais. Só não imagina as dificuldades que ele encontrará.
Desde o livro “A Culpa é das Estrelas” escrito por John Green, nunca chorei tanto por um livro simples, apresentando uma história simples, mas de superação. A força da amizade é muito evidenciada por aqui, tanto pela Jessie quando pelo seu cão. Não consigo explicar, somente lendo para você ter uma noção de tudo que escrevo por aqui. O garoto é muito corajoso, e o cachorrinho deixa mais essa sensação boa em nós pela fidelidade. Não nego que o cão é com certeza o melhor amigo do homem.
A editora Novo Conceito trouxe uma diagramação bastante ousada, primeiro em seus capítulos 1 e ½, onde: 1; capítulos narrados em primeira pessoa pelo Mark e ½; quando o autor mostra em terceira pessoa a preocupação dos pais e a situação com a amiga Jessie. A tradução ficou perfeita e de muito fácil compreensão para o público jovem que o livro almeja alcançar. A capa mostra o menino e o cachorro separados por uma fissura e no decorrer do livro é explicado para o leitor. Fora a cada inicio de capítulo, vemos essa fissura desenhada. No verso do livro, tudo que Mark levou para a viagem em sua mala.
O final do livro, você leitor vai se surpreender! Mesmo com pegadas conhecidas pelo tema abordado aos poucos você verá que o autor não retira o foco, porém, abre outras portas para amarrar toda a obra. Leia!