Resenhas

Resenha: Os Garotos Corvos, por Maggie Stiefvater

OS_GAROTOS_CORVOS_1374508226BNome do livro: Os Garotos Corvos
Nome Original: The Raven Boys
Série: A Saga dos Corvos #01
Autor(a): Maggie Stiefvater
Tradutor: Jorge Ritter
Editora: Verus
ISBN: 9788576862543
Ano: 2013
Páginas: 376
Nota: 4/5
Onde comprar: Compare Preços

Todo ano, na véspera do Dia de São Marcos,­ Blue Sargent vai com sua mãe clarividente até uma igreja abandonada para ver os espíritos daqueles que vão morrer em breve. Blue nunca consegue vê-los — até este ano, quando um garoto emerge da escuridão e fala diretamente com ela. Seu nome é Gansey, e ela logo descobre que ele é um estudante rico da Academia Aglionby, a escola particular da cidade. Mas Blue se impôs uma regra: ficar longe dos garotos da Aglionby. Conhecidos como garotos corvos, eles só podem significar encrenca. Gansey tem tudo — dinheiro, boa aparência, amigos leais —, mas deseja muito mais. Ele está em uma missão com outros três garotos corvos: Adam, o aluno pobre que se ressente de toda a riqueza ao seu redor; Ronan, a alma perturbada que varia da raiva ao desespero; e Noah, o observador taciturno, que percebe muitas coisas, mas fala pouco. Desde que se entende por gente, as médiuns da família dizem a Blue que, se ela beijar seu verdadeiro amor, ele morrerá. Mas ela não acredita no amor, por isso nunca pensou que isso seria um problema. Agora, conforme sua vida se torna cada vez mais ligada ao estranho mundo dos garotos corvos, ela não tem mais tanta certeza. De Maggie Stiefvater, autora do aclamado A Corrida de Escorpião, esta é uma nova série fascinante,­ em que a inevitabilidade da morte e a natureza do amor nos levam a lugares nunca antes imaginados.

Não foi a toa que Os Garotos Corvos foi considerado um dos melhores livros lançados em 2012. Para quem curte a escrita de Maggie Stiefvater (como eu), se prepare para entrar em um mundo paranormal e viciante. A leitura me pegou de tal forma, que quando terminei, corri direto para o segundo volume.

Blue é filha de uma vidente, morando em uma casa rodeada por sua família também vidente. Ela não possui nenhum dom de clarividência, ficando como base de amplificadora quando aflora outros dons essenciais. Em toda véspera de São Marcos, ela e sua mãe Maura, que não faz diferença no enredo, vão para a igreja ver os espíritos das pessoas que irão morrer naquele ano. Estranho, não? Confesso que o início ficou bastante confuso e não me chamou tanta atenção baseando em outros livros da autora que tanto me emocionaram e prenderam. Aos poucos fui intercalando e a fluidez apareceu durante. Não erraria na aposta da escrita da tia Maggie.

Sem nutrir o dom, Blue sofre uma surpresa diferente esse ano, ela acaba ouvindo uma voz de um garoto (espírito), Gansey. Ele faz parte da escola Aglionby, conhecida como “garotos corvos” pelo símbolo, uma marca da própria escola. A garota nunca foi muito pela cara dos alunos, mas se sente obrigada a aguentar pelo garoto, afinal, ele está para morrer durante o ano. E tudo se relacionada a ela.

Maggie Stiefvater é uma autora conhecida no mercado editorial. Seus livros conhecidos sempre despertaram interesses em uma legião de fãs espalhados pelo mundo e esta série não ficou de fora. Ao mesmo tempo em que a pegada da autora atrai o leitor, pelo outro, o tédio entra no jogo nas primeiras páginas.

A autora demora muito a desenrolar os fatos e explicar questões que poderiam ser feitas em uma página. Cansa e muito a cabeça de quem ler, e quando o sono aparece, pode saber que o livro não está bom. Outro ponto confuso foi à relação entre os alunos Ronan, Noah e Adam, em cima de Gansey. Ficou meio sem explicação quem realmente eles eram. Somente no final a confusão começa a relacionar com o que a autora quis mostrar.

A edição da editora Verus se manteve com a versão original. A tradução ficou fiel a escrita da autora. Acreditava que ficaria meio confusa pelas junções necessárias que a obra necessitaria. As imagens remetem ao acontecimento em cada capítulo.

Para quem gosta de uma pegada de ação, adivinhações e muitos mistérios não deixem de ler o livro e corra para o segundo volume o quanto antes. Leia!!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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