“Uma dobra no tempo” ganhará adaptação cinematográfica
Olá leitores! A série Viajantes no tempo ganhará uma adaptação cinematográfica, bom, ao menos o primeiro irá. Através de Jennifer Lee, roteirista e co-diretora de Frozen: Uma Aventura Congelante. e os produtores Jim Whitaker e Catherine Hand, Uma dobra no tempo ainda não há uma previsão para a estreia.
No Brasil, a Rocco Jovens Leitores já publicou os três primeiros livros da série Viajantes no tempo, de Madeleine L’Engle. Confira a capa e sinopse do primeiro livro abaixo!
“Uma linha reta não é a distância mais curta entre dois pontos.” Esta ideia está por trás da incrível história da família Murry, traçada em Uma dobra no tempo, ganhador do Newbery Award em 1963 e ainda capaz de fascinar uma nova geração de leitores. No livro, a autora Madeleine L’Engle proporciona uma verdadeira viagem, com dissolução e reconstituição de corpos no espaço, através de atalhos que fogem do longo caminho dos anos-luz, e dá lugar a uma passagem da quarta para a quinta dimensão, impensável no espaço tridimensional que conhecemos. Os Murry viviam a cerca de oito quilômetros da aldeia, isolados, em uma rua afastada. A geniosa Meg – a menina azarada e considerada má aluna na escola – e o pequeno Charles Wallace, rotulado como o “irmão bebê idiota”, compartilhavam o peso de serem crianças com um nível de intelectualidade acima do comum, o que causava certa dificuldade no relacionamento com as outras. Dennys e Sandy eram seus irmãos gêmeos, que não eram nem ruins, nem excelentes no colégio, mas eram fortes, bons corredores e se saíam bem nos jogos. Em um ambiente de cumplicidade, os irmãos e a mãe, uma bela cientista, conviviam bem, apesar das diferenças. Mas carregavam um vazio dentro de casa. O sr. Murry era um físico famoso e, desde que partiu para uma missão confidencial – e perigosa – do governo, não tiveram mais notícias dele. A vizinhança, curiosa, especulava a respeito. Quando, numa noite chuvosa, uma estranha figura envolta num sobretudo peludo, com um cachecol rosa-shocking, lenços de cores variadas amarrados ao redor da cabeça e um chapéu de feltro masculino empoleirado no alto apareceu rondando a casa dos Murry, Charles a identificou como a sra. Queé, que havia conhecido em uma velha casa de madeira, mal-assombrada, enquanto caminhava pelo bosque. O que ele não podia imaginar é que esta senhora, e duas amigas com as quais morava – a sra. Quem e a sra. Qual – se revelariam como peças-chave para desvendar tudo o que estava acontecendo com o pai. E também para salvá-lo. A partir daí, Charles, “tão zangado e mandão como só um menino muito pequeno pode ser”, acompanhado de Meg e Calvin – novo e audacioso amigo – foi em busca de respostas e deu início a uma surpreendente experiência que os levaria ao desconhecido e infinito Universo, em dimensões até então incompreensíveis para a visão humana.