Resenhas

Resenha: Segredos do Santuário de Dragão, por Brandon Mull

fablehaven4Nome do livro: Fablehaven- Segredos do Santuário de Dragão
Nome Original: Fablehaven- Secrets of the Dragon Sanctuary
Tradução: Alexandre D’Elia
Série: Fablehaven #04
Autor(a): Brandon Mull
ISBN: 9788579801419
Páginas: 536
Editora: Rocco Jovens Leitores
Ano: 2012
Avaliação: 4/5
Onde Comprar: Compare Preços

Desde que descobriram a existência, bem na fazenda do seu avô, de um santuário protegido por leis ancestrais onde gnomos, fadas, bruxas e todo tipo de seres encantados se escondem, Kendra e Seth enfrentam grandes perigos para impedir que a praga que transforma criaturas do bem em seres da escuridão se dissemine. No quarto volume da série Fablehaven, os irmãos têm mais uma difícil missão pela frente, e desconfiam que seus aliados podem ser inimigos disfarçados.

Você leitor que está acompanhando nossa aventura dentro da reserva de Fablehaven, sinto em lhe dizer que a aventura está quase chegando ao fim. Nesse quarto volume, Brandon Mull surpreende mais o seu leitor, lugares que ainda não imaginávamos são abertos, desvendando mistérios interligados enquanto a Sociedade da Estrela Vespertina continua jogando sujo e quase tirando Kendra do jogo. Preparem-se, para um livro muito mais intenso do que os seus antecessores.

Antes de tudo para um entendimento melhor, é necessário pelo menos você leitor ter acompanhado as três resenhas anteriores em: Onde as Criaturas Mágicas se Escondem, A Ascensão da Estrela Vespertina, Nas Garras da Praga e das Sombras. Kendra precisa urgentemente ao lado de Tanu, Coulter, Warren e Gavin ao lado de outros cavalheiros da madrugada ser acompanhada para o temido Santuário de Dragões. Isso porque eles descobrem pistas de onde Patton Burgess escondeu a próxima chave para mais um grande artefato escondido. Como todos os contos que envolvem dragões, nenhum ser humano é bem vindo ao local. O grupo precisará driblar todos os seus medos e coragem para quebrar todas as regras do local, encontrar o que vieram procurar antes que seja tarde demais. Os únicos até então que podem ajudar são Gavin e a própria Kendra com ajuda de outros seres mágicos. O que não sabem é que Seth mesmo contrariado pelo grupo acaba embarcando e entrando quase numa fria quando um enorme dragão escarlate e toda a sua habilidade, força podem está com dias contados. Tudo isso se Warren não tivesse ajudado o garoto, problemas poderiam ter sido evitados.

Como as coisas não podiam melhorar o príncipe dragão Navarog cerca todo o grupo e tudo que haviam planejado podem estar com seus dias contados. Um detalhe: fiquei vislumbrado e imaginando como seriam as imagens dentro da tela de um cinema, a capacidade de criação do autor vai muito além do que lemos.

Brandon Mull é um escritor de renome. Escrever e criar não são uma tarefa muito fácil hoje em dia. Primeiro, o autor precisa ter em mente todo o enredo rabiscado no papel, uma definição de quantos volumes o livro possa chegar e como deve terminar fechando todas as pontas soltas. Eu duvidei de início da capacidade em determinados momentos do autor, uma série composta por cinco volumes poderia cansar o leitor no penúltimo e último volume e o final poderia ser morno, comparado com outros autores de trilogias que deixam a desejar. Em Fablehaven, tudo é interligado, não há possibilidade de você ler o terceiro, quarto volume sem ter lido os anteriores, porque o enredo se inicia no exato momento ou em alguns dias depois do ocorrido. A Sociedade da Estrela Vespertina quando aparece no segundo volume não dá mais tempo dos personagens respirarem nos volumes posteriores, nem mesmo o leitor consegue esse feito com o desejo de ver como tudo vai terminar. Esse feito (novamente me torno ambíguo e repetitivo) é de um grande autor. Os personagens crescem, a drama muda e ambientação se alterna em cada volume. Podem ter certeza, você leitor não vai conseguir parar.

A editora Rocco acertou em cheio em ter apostado nessa série. A diagramação continua a mesma dos livros anteriores, nada se altera. Novamente repito que pelos números de páginas que acaba crescendo a minha edição acaba abrindo, deixando muito chateado pelo acabamento não ter sido forte. Fora isso não tenho nada a reclamar. A tradução de Alexandre D’Elia continua muito fiel com os livros antecessores. Ponto positivo de não ter trocado de tradutor o que poderia dificultar todo o entendimento da versão brasileira. Vistos que algumas palavras precisam ser “brasileiradas” pela falta de conjunção em nossa língua.

Enfim, vou encerrar por aqui, enquanto neste exato momento finalizo a minha avaliação do último volume da série Chaves para a Prisão dos Demônios que você leitor acompanhar logo mais. Fique ligado! Agora corra para uma livraria mais próxima, baixe o e-book, as lojas virtuais estão com redução de preços, mas não deixe de ler. Ok?

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.