A máquina do tempo ( final)

A Ordem do Templo (Final)

Meus amigos leitores, chegamos ao final de nossa matéria sobre a “A Ordem dos Cavaleiros Templários”, durante essas três partes públicadas, pude perceber o interesse de cada leitor, alguns com mente naquilo que acreditava ser, outros tinha ouvido, outros era uma novidade, vários sites não mostraram o que vimos aqui. Falar desse assunto é muito extenso pois se tratando de uma coisa que ainda guarda muito segredo, esse que não temos direito de invadir o Vaticano. O que me chamou a atenção nesse longo tempo foi muitos já saberem, outros passava e nem opinava pois não gostava desse assunto. Gostaria que ficasse claro por aqui: “O Entrando Numa Fria coloca as matérias na medida do interesse de você leitor, e por ser um blog informativo na qual o conhecimento e os méritos não são meu e sim de você. Agradeço a todos vocês que são fiéis, que passam por aqui todos os dias pelo menos para dizer um alô e a você também que passa e nem sempre opina fica so espiando. Isso que da forças para continuar. Como essas matérias esse blog continuará com muitas pela frente, e vários debates sobre as atualidade de nosso dia -a – dia, como um jornal eletronico pois acredito que precisamos de uma dose de informação. Construir tudo isso leva tempo mas faço com muito prazer, pois tudo é pensado para beneficiar você. Agora vamos a parte final, essa que mostra a verdade escondida pela igreja sobre a inocência dos templários todos esse tempos.”

O pergaminho de Chinon = A revelação da verdade tardia.

O Pergaminho de Chinon é um documento histórico, publicado durante o século XVII, na obra Vitae Paparum Avenionensis (“A Vida dos PapaAvignon”). Este documento se tornou famoso recentemente pela descoberta da Dra Barbara Frale, que oPapa Clemente V absolvera secretamente o último grão –Mestre Jacques DeMolay, e os demais líderes dos Cavaleiros Templários, das acusações feitas pela Santa Inquisição O pergaminho está datado “Chinon, dezessete a vinte de agosto de 1308” e o Vaticano possui uma cópia autenticada sob a referência número “Archivum Arcis Armarium D 218”. O pergaminho original sob a referência “D 217”.

Uma investigação foi executada por agentes do Papa para verificar os argumentos contra os acusados no castelo de Chinon na diocese de Tours. O pergaminho foi datado Agosto 17–20, de 1308. De acordo com o documento, o Papa Clemente V instruiu Berengar, cardeal da SS. Nereus e Achileus, Stephanus, cardeal de St. Ciriacus em Therminis, e Landolf, cardeal diácono de St. Angel, para conduzir a investigação dos Cavaleiros Templários acusados. Os cardeais então declararam que:

“…através desta declaração oficial dirigida a todos que a lerem… o muito mesmo senhor Papa desejando e pretendendo saber a pura, completa e descompromissada verdade pelos líderes da dita Ordem, Irmão Jacques DeMolay, Grão -mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, Irmão Raymbaud de Caron, Preceptor (dos) comandados dos Cavaleiros Templários em Outremer, Irmão Hugo de Pérraud, Preceptor do França, Irmão Geoffroy de Gonneville, Preceptor de Aquitania e Poitou, e Geoffroy de Charney, Preceptor da Normandia, nos ordenou e comissionou especificamente e por sua verbalmente expressa vontade de forma que nós possamos com diligência examinar a verdade através de questionamento do grão -mestre e dos preceptores antes citados – um por um e individualmente, tendo junto testemunhas públicas e confiáveis.”

Raymbaud de Caron foi o primeiro a ser interrogado em 17 de agosto de 1308. Após o interrogatório, os cardeais deram absolvição assim:

“…Após este juramento, pela autoridade do senhor Papa especificamente dada a nós para esta finalidade, nós estendemos a este humilde solicitante Irmão Raymbaud, em uma forma aceita pela Igreja o perdão de absolvição do veredito de excomunhão que fora expedido pelos feitos antes mencionados, reintegrando-o em unidade com a Igreja e reintroduzindo-o para comunhão da fé e dos sacramentos da Igreja.”

O segundo a ser interrogado no mesmo dia foi Geoffroy de Charney. Ele também foi absolvido. O terceiro a ser interrogado no mesmo dia foi Geoffroy de Gonneville. Ela também foi absolvido.

Em 19 de agosto de 1308, Hugo de Pérraud foi o quarto interrogado. Foi absolvido também.

O Grão -mestre foi interrogado por último em 20 de agosto de 1308. Os interrogadores cardeais também o absolveram. De acordo com o documento, todos interrogatórios dos acusados entre 17 e 20 de agosto de 1308 foram ocorreram sempre na presença de notários públicos e testemunhas selecionadas. Entre as acusações estava sodomia, renegar a Deus, beijos ilícitos, cuspir na cruz e adoração a um ídolo.

É de notar que o documento não parece corresponder aos atos posteriores do Papa, uma vez que o grão -mestre e seus subordinados permaneceram presos até 1314, quando foram queimados vivos em Chinon.

O corpo do texto detalha a aparência do acusado, o juramento do acusado, acusações contra o acusado, e o modo de interrogação do acusado: no interrogatório do Irmão Molay, “Quando perguntado se havia confessado estes feitos devido a um pedido, recompensa, gratidão, favor, medo, ódio ou persuasão por alguém, ou pelo uso de força, ou medo de tortura futura, ele respondeu que não.”

O pergaminho de Chinon foi preparado por Robert de Condet, clérigo da diocese de Soissons. Os notários eram Umberto Vercellani, Nicolo Nicolai de Benvenuto, Robert de Condet, e o mestre Master Amise d’Orléans le Ratif. As testemunhas foram o Irmão Raymond, abade do monastério beneditino de St. Theofred, Mestre Berard (Bernard?) de Boiano, arquediácono de Troia, Raoul de Boset, confessor e cânone de Paris, e Pierre de Soire, superintendente de Saint-Gaugery em Cambresis.

Antes de ser queimado vivo em 1314, Jacques DeMolay teriarogado, a partir da pira, que FelipeO Belo e seus descentes teriam algum revés letal. O rei Felipe veio a falecer no mesmo ano de 1314, assim como o Papa Clemente V. Nos próximos catorze anos, os três filhos do rei, que seriam seus sucessores no trono, faleceram, encerrando a linhagem direta de 300 anos dos reis Capetianos (Capet), levando muitos a crer que a dinastia fora amaldiçoada – daí o nome “Os Reis Malditos” (Les Rois Maudits). DeMolay teria desafiado o rei e o Papa a encontrá-lo novamente diante do julgamento de Deus antes que o atual ano terminasse – apesar de esta frase não conste em relatos modernos da execução de DeMolay. Felipee Clemente V de fato morreram ainda no ano de 1314. Esta série de eventos formam a base de Les Rois Maudits (Os Reis Malditos), uma série de livros históricos de Maurice Druon. Ironicamente, o Rei Louis XVI era um descendente de Felipe, O Belo, e sua neta Rainha Joan II de Navarre.

Significância……

Entre documentos e relíquias produzidas com datas retroativas, que visassem consertar ou atenuar feitos passados, e que vêm – em momentos oportunos – “surgir em depósitos secretos” o documento de Chinon aparece quando começa a se tornar pública a execução dos últimos líderes da ordem. Por alguns considerada a maior injustiça da Inquisição Medieval, a prisão e tortura – por sete anos – de Jacques DeMolay, que poderia ter-se expiado simplesmente confirmando as acusações – agora aparece como confessando, sendo assim absolvido, mas continuaria preso e terminaria queimado – o documento parece mesmo ter sido produzido após 1314, com a finalidade de atenuar a provável exposição da crueldade papal e também da obstinação deste homem em se manter fiel à verdade, mesmo que isto lhe custasse a vida.

Mesmo antes do Vaticano anunciar sua existência, muitos livros de referência sobre os Templários já citavam o Pergaminho de Chinon. Em 2002, a Dra. Barbara Frale localizou uma cópia do pergaminho no Vaticano. Mesmo com datação por métodos modernos, não se poderia comprovar a data do texto, apenas a data com que o couro-base foi preparado. Em outubro de 2007, o Vaticano anunciou que liberaria uma cópia do Pergaminho de Chinon, após “700 anos”.

Créditos: Wikipédia

Nota: Como foi explicado no post anterior, agora podemos ver e ter certeza do que aconteceu com a Ordem dos Cavaleiros Templários, e já temos noção que as perguntas feitas já foram obtidas suas respostas, a Ordem nunca foi religião e nem uma seita como muitos acharam. Assim fechamos esse assunto na qual foi muito proveitoso, agradeço a todos que leram até chegar a essa verdade comprovando o fato perante a igreja. Aprendi muito pesquisando, e ter todos que acompanharam foi uma honra poder ajudar e ser ajudado. No próximo post iremos ter a Máquina do Tempo Especial sobre a Ordem“DeMolay.”

O Entrando numa Fria encerra o documentário a ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS.

FIM…….