7 Cineastas Brasileiros que você precisa conhecer.
Anna Muylaert
Anna Muylaert é uma cineasta, diretora de televisão e roteirista brasileira que Estudou cinema na Escola de Comunicação e Artes da USP. Essa paulistana trabalhou como roteirista em diversas produções para cinema e televisão antes de iniciar sua carreira como diretora em 2002 com o drama Durval Discos.
Mas foi em 2015, com Que Horas Ela Volta?, que Muylaert colocou definitivamente seu nome no hall dos grades cineastas brasileiros. O longa obteve prêmios em importantes festivais pelo mundo, entre eles Sundance e Festival de Berlim.
Anna Muylaert tem no currículo cinco longas e vários curtas, e sua carreira segue a todo vapor! Seu último lançamento foi Mãe Só Há Uma, longa-metragem de 2016.
Daniel Rezende
Daniel Rezende, outro cineasta paulistano, iniciou sua carreira trabalhando como editor e diretor em filmes publicitários e videoclipes. A transição de filmes publicitários para o cinema foi bem sucedida trabalhando na edição de filmes de grandes diretores.
Seu trabalho no aclamado Cidade de Deus lhe rendeu um prêmio Bafta e uma indicação ao Oscar de Melhor Edição em 2004, levando seu nome a atingir enorme reconhecimento e prestígio mundial.
Na sequência, trabalhou em produções como Diários de Motocicleta, O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias, Tropa de Elite, Ensaio Sobre a Cegueira e A Árvore da Vida. Bingo: O Rei da Manhã lançado em 2017 foi um sucesso de publico e de critica. Seu ultimo trabalho foi a adaptação para o cinema de “Turma da Mônica – Laços”, história em quadrinhos escrita por Vitor e Lu Cafaggi.
Daniela Thoma
Filha do cartunista Ziraldo Daniela Thomas não tinha outro caminho a percorrer se não o das artes. Além de cineasta Daniela também é diretora teatral; dramaturga; iluminadora; cenógrafa e figurinista brasileira. Em 2018 Daniela agraciou o publico com o longa metragem O Banquete filme ambientado na década de 1980, apesar de ter retornado à democracia, o Brasil ainda vive uma época de extrema instabilidade política e incerteza geral. Em meio a este clima de desconfiança, um jornalista descobre segredos sobre o presidente do país, que ameaçarão ainda mais o frágil equilíbrio nação.
Kleber Mendonça Filho
Kleber Mendonça Filho é um diretor, produtor, roteirista e crítico de cinema brasileiro. Nascido em Recife Kleber formou se em jornalismo pela Universidade Federal do Pernambuco. Antes de se enveredar pela Sétima Arte atou como crítico de cinema nos veículos Jornal do Commercio, no Recife, seu site CinemaScópio, Revistas Continente, Cinética e no jornal Folha de S.Paulo.
Os curtas-metragens foram sua porta de entrada para o mundo cinematográfico. Vinil verde (2004), Eletrodoméstica (2005) e Recife frio (2009) são algumas de suas primeiras produções. O documentário Crítico (2008) foi o primeiro longa-metragem de Kleber, mas foi somente em 2012, com o premiado filme O Som ao Redor, que o cineasta começou a ganhar notoriedade em dimensão internacional.
Aquarius seu longa metragem de 2016 foi o único filme latino americano a concorrer a Plama de Ouro, premiação máximo, no Festival de Canne do mesmo ano.
Bacurau seu mais recente trabalho já é sucesso de publico e critica.
Juliana Roja
Juliana Rojas formou-se em cinema pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Ainda na universidade conheceu o diretor Marco Dutra, com quem iniciou uma parceria. Os dois dirigiram juntos em 2004 o curta metragem O lençol branco, incluído na mostra Cinéfondation do Festival de Cannes.
Seu primeiro longa Trabalhar cansa de 2001, novamente em parceria de Dutra, também foi exibido em Cannes na mostra Um Certo Olhar. Rojas assumiu a função de montadora no documentário Pulsações (2011), de Manuela Ziggiatti.
Ganhou o Prêmio da Crítica de melhor longa brasileiro no Fetval de Gramado de 2014 com o longa Sinfonia da Necrópole.
Juialna Rojas tem no currículo três longas e vários curtas. Em seu último trabalho é o filme As Boas Maneira, lançado em 2018, novamente divide a direção com Marco Dutra.
Marcos Dutra
Marcos Dutra formou-se em cinema pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Desde a faculdade trabalha em parceria com a diretora Juliana Rojas, com quem fez o curta O Lençol Branco em 2004, selecionado para Cinéfondation do Festival de Cannes, dedicadas a filmes de escola. Marco Dutra e Juliana Rojas voltaram a produzir o curta-metragem “Um Ramo” em 2007, exibido na mostra paralela Semana da Crítica. Em 2011 realizou, também em co-direção com Juliana Rojas, seu primeiro longa-metragem, Trabalhar Cansa, exibido na mostra de cinema Un certain regard [Um Certo Olhar]. Marco também desenvolveu trabalhos como roteirista para filmes como No Meu Lugar de 2009, de Eduardo Valente, e para a série de TV Alice do ano de 2009, exibida pelo canal fechado HBO Brasil.
Gabriela Amaral de Almeida
A Cineasta baiana vem se destacando em um segmento cinematográfico rara de ser produzido no Brasil no gênero de terro. Como sabemos esse universo é predominantemente de diretores masculinos. Mas Gabriela Amaral está aí para quebrar esses padrões. A Sombra do Pai, seu segundo longa chega aos cinemas menos de um ano depois de O Animal Cordial, que tinha Murilo Benício como protagonista e que teve ótima receptividade na crítica brasileira.
Em seu segundo filme a diretora deixa de lado a violência explícita do primeiro filme e abraça o terror psicológico, com um toque fantasmagórico. E novamente Gabriela se sai bem: sem apelar para recursos banais do terror atual, como o excesso de sustos ou uma trilha sonora onipresente, a baiana cria um clima de suspense que pouco se viu na produção nacional.